Artigo maluco, pergunto no início. Quem aí conhece Hellgate London?
De quase todos os mesmos criadores e lançado em 2007, suspeito ter sido esse jogo o motivo do atraso no lançamento do “responsável” Diablo III. Lembram? Uma espera desacreditada numa época escassa de novidades e jogos bons. A espera foi tanta que, quando (viva!), só se falava nele Internet afora, até charge insinuando que o jogo causava problemas de relacionamentos afetivos, tinha.
Ainda na Internet, o jogo é servido pela battle.net, e só da para jogar online mesmo. Bom, existem alguns cracks pra jogar off, mas não seria meu melhor conselho.
Em Diablo III, livrar a terra do mal, e algum enredo bacana, é sua missão. Afinal, você é um Nefalem, um humano abençoado pelos céus com poderes especiais que te responsabilizam pelo livramento do mal em seus mundos igual a um cavaleiro do zodíaco. Os itens têm poucas restrições de uso (anéis, colares, espada, bestas, arcos…) mas o bonne shield é mais legal no Diablo II. Existe um esquema novo com as jóias; um npc as combina mediante pagamento, lógico. Sem Horadric Cube dessa vez. O joalheiro tanto quanto o ferreiro, e até o baú, evoluem com itens dropados, e ganha-se mais dinheiro.
Força para ataque corpo a corpo e defesa do mesmo; destreza para esquiva e dano de longa distância; inteligência para resistência a elementais e inflar o ego dos magos, além de vitalidade pra quem gosta. Eu particularmente não curti muito a tradução para português, as descrições não tem o mesmo sentido mas a dublagem – tem até o intérprete do saudoso Seu Madruga, e o npc que ele dubla tem um respeitável bigode. No acabamento dos cenários, dos acampamentos e suas trilhas sonoras, em relação às versões anteriores do jogo, foram medíocres e preguiçosos, mas não posso dizer o mesmo dos campos de batalha que são cheios de níveis com suas escadas e entradas. Além disso, a interação com o cenário também é bastante satisfatória e vasta.
Preocupado, Tyrael desiste da vida de arcanjo e cai na terra pra ajudar a rapaziada. E não dá pra falar muito das classes porque são bem óbvias e intuitivas como seus muitos skills e consequentemente suas builds iguais a todo MMO por aí, só que um pouquinho mais bem calculado. Menino ou menina, escolhe-se entre um bárbaro, um feiticeiro, mago, monge e demon hunter. Há uma certa incoerência entre os skills e as armas. Por exemplo, um monge pode usar uma espada mas seus skills são em maioria com os punhos, fica esquisito um monge com uma espada de mochila dando bordoada de mão fechada e pernada 3×4. Já os níveis de dificuldade, são os mesmos 3 de sempre.
Assim, as novidades reais, são: a casa de leilões, idêntica a do Wow – e depois do nível 60, a experiência acumula e modos especiais de jogo te fazem ganhar mais dinheiro e itens mágicos. Em modo campanha, no máximo quatro jogadores podem fazer parte da bagunça simultaneamente… porém online, claro. Em resumo, a Blizzard lançou um jogo com poucos erros e buracos mas também sem nenhum acerto crítico; uma pena, eu acho. O modo pvp ainda está no servidor de testes mas assim que for para o oficial, garanto que estarei lá e sempre preparado para matar o meu tempo!
Hints:
1- Não enfrente Belial com sono.
2- Aprenda a fugir.
3- As joias podem ser retiradas dos itens.
4- Vá em opções, jogabilidade, marque a opção modo preferencial e configure seus skills livremente.
5- Clique em seu estandarte antes de entrar no jogo para editá-lo.
6- Alguns mercadores vendem tintas que pintam sua armadura.
O Diablo 3 ficou ótimo, o único problema é que sou péssima em jogos online, parece que as coisas passam rápido demais, isso se for multiplayer. Mas isso é só no início, em breve me acostumo ao online e vou largar de ficar jogando sozinha. Adorei o site