Pela primeira vez aqui na coluna eu vou falar sobre um jogo de futebol, mas se engana quem pensa que falarei de Pro Evolution Soccer (Winning Eleven) ou FIFA. A verdade é que o precursor dos jogos de simulação de futebol é International Superstar Soccer, e meus amigos, quão divertido era este jogo.
A série começou em 1995 chamando apenas International Superstar Soccer ou Jikkyou World Soccer: Perfect Eleven no Japão. O sucesso de vendas graças à gráficos superiores aos até então vistos no Super Nintendo (e na geração 16 bits) fez com que a série ganhasse uma continuação logo em seguida, chamada International Superstar Soccer Deluxe, ainda em novembro de 1995.
A Konami havia aproveitado a onda de entusiasmo pelo futebol devido à Copa do Mundo de 1994 que ocorreu nos EUA e só no Japão vendeu quase meio milhão de cópias dos dois jogos juntos. No restante do mundo, o jogo fez o mesmo sucesso e no Brasil, ganhou uma continuação não oficial intitulada Campeonato Brasileiro 96 (atualizado depois para “Ronaldinho Soccer 97”), que além do modo campeonato (em eliminatórias) contava também com a Copa do Brasil,que apesar do nome incluia os clubes da Libertadores e da Champions League.
Allejo é melhor que Pelé
Allejo era o nome do principal atacante da seleção brasileira no jogo. Bola para Allejo era gol na certa, a não ser que o jogador fosse um total descordenado. Nos modos mais fáceis de jogo, era simples meter um chocolate de mais de dezena de gols, com direito a gol até de goleiro, driblando todo o time adversário e estufando as redes.
Querem um exemplo disso? Vejam esta video homenagem ao melhor jogador de todos os tempos:
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=QRPf4gNWbIg[/youtube]
Como se percebe, Allejo nunca existiu de verdade. A Konami não quis gastar com pagamento de direito de imagem aos jogadores e inventou nomes para todos os jogadores em campo e Allejo era o principal nome do Brasil. Ao seu lado, Gomes, o matador da grande área e municiando o ataque, Beranco.
Os modos de jogo iam desde partidas individuais à Copa do Mundo, podendo fazer personalizações nos jogadores de seu time a seu bel prazer com pontos dados pelo jogo. Bobagem que Allejo além de ser driblador, tinha o chute mais forte de todos e só perdia para Gomes nas bolas alçadas na área.
A jogabilidade era bem básica, dribles, passes e chutes. O botão de chute servia para pular de cabeça em cruzamentos. Ainda, haviam lances de efeito como chapéus, embaixadas e até mesmo um tipo de puxeta esquisita (para quem não sabe o que é puxeta, perguntem a seus pais).
Mas a melhor sacada eram os efeitos que se podia colocar na bola. Bateu a bola a longa distância, a bola poderia tomar outro rumo dependendo de como se puxava o controle direcional, possibilitando gols do meio da rua que dariam vergonha aos goleiros, se eles fossem de verdade. Da mesma forma, bater um penalti era uma arte já que a bola nem sempre ia para onde se chutava. O ângulo de visão, durante a batida da penalidade, ficava atrás do batedor e por diversas vezes essa bola ia parar no meio da galera.
Após os gols apareciam cenas paradas dos jogadores comemorando ao melhor estilo futebolístico. Em diversos aspectos o jogo era muito fiel à realidade, especialmente se colocando uma dificuldade mais alta para deixar as coisas mas páreas.
Ainda assim, o jogo era cheio de problemas na jogabilidade e em diversos momentos, em uma dividida controlando o goleiro, a bola era colocada pra dentro sem razão nenhuma, possibilitando ao narrador a já famosa frase: Oh no! Own Goal?
A Narração
Nada de Milton Leite, o que tínhamos era um narrador distribuindo frases clássicas em um inglês britânico carregadíssimo, sem contar na abertura que este narrava em alto e bom som o nome do jogo.
Em diversos momentos a narração engasgava e não saia nada ou somente o mais básico como chutes, laterais, escanteio e tiro de meta. Eram as narrações em tempo real dos jogos de futebol engatinhando e criando situações muito divertidas, especialmente para quem conseguia prestar atenção no jogo e na narração ao mesmo tempo.
O jogo até hoje é lembrado com amor, especialmente naquelas tardes sem fazer nada em que se juntava a turma em casa para jogar contra a maldita Itália. A qualidade dos jogos de futebol só melhorou nos últimos anos, mas se lembrar deste avô dos games de esporte é quase obrigatório.
Meu esporte favorito era fechar a Liga com a turquia ou com Marrocos no nível 5…para ter graça…pq jogar com os poderesos éra vitória na certa…..
Eu ainda tenho esse jogo
esse jogo era clássico do fliperama, mas eu também passei dias e dias jogando em casa contra meu irmão… saudosa época…
Mais um ótimo artigo, impossível esquecer as tardes de disputas e campeonatos com os amigos(onde tinhamos um livro para anotarmos placares e artilheiros).
Sugestão: Bitscópio de Mario RPG para snes, um jogo muito querido pelos fãs do "bigodudo".
Mais um vez, bom trabalho ^^
Isso é a minha infância!
eu tenho esse jogo na seleção brasileira arrebentava o Allejo , Gomes , eo padilla
mas um jogador inesquecivel eo Carboni da italia kk
ALLEJO PARA PRESIDENTE!!!!!!!!!!!