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Resenha – Halo: Reach

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[Texto de autoria de Fábio Torres]

Plataforma: Xbox 360
Gênero: First Person Shooter
Selo: Microsoft
Desenvolvedora: Bungie
Lançamento: 20 de Setembro de 2010

Demorou um pouquinho, mas aqui está o review do Ambrosia de Halo:Reach, possivelmente o jogo mais aguardado do ano para os fãs do Xbox 360 e da saga criada pela Bungie. Além de servir como prequência da série (se passando antes dos eventos de Halo: Combat Evolved), o game serve como a despedida para a Bungie Studios, que deixa a Microsoft para iniciar uma parceria de 10 anos com a Activision. A série, a partir de agora, ficará a cargo da 343 Industries, outra third-party da MS.

Enredo

Como dito anteriormente, Halo:Reach se passa antes dos eventos do primeiro jogo da franquia. O jogador encarna o papel de Noble Six, o sexto e novato membro do Team Noble, uma equipe de soldados Spartans que está no planeta Reach, a última linha de defesa da Terra contra os Covenants. Tudo começa quando a equipe resolve atender a um pedido de socorro e descobre que o planeta está sendo atacado pelos alienígenas. O que no início se trata apenas de alguns poucos casos isolados acaba se tornando uma completa invasão dos Covenants.

O principal desafio da Bungie com a história do jogo foi tentar fazer com que Halo:Reach tivesse um “final feliz” – ou pelo menos satisfatório para o jogador. Porquê disto? A história do planeta Reach já é conhecida para fãs da série, uma vez que ela é o tema do livro Halo: The Fall of Reach, escrito por Eric Nylund e tido como parte do cânon (história oficial) da franquia.

Jogabilidade/Fator Replay

Como sempre, o forte de Halo:Reach é a jogabilidade. O modo Campanha, que traz a história principal, leva de 9 a 10h em média para ser concluída e pode ser jogada de um até quatro jogadores em tela dividida. Já o modo Firefight, que estreou em Halo 3: ODST e coloca um grupo de jogadores enfrentando ondas de inimigos, volta renovado e melhorado, com um detalhe que faz toda a diferença: agora existe matchmaking online, podendo aliar jogadores de diferentes partes do globo para enfrentar os Covenants.

O multiplayer tradicional é uma grande mescla tudo de bom que existe na série Halo, trazendo novamente modos como Slayer (o tradicional deathmatch, caso você não esteja ambientado) e King of the Hill. Para entrar ou sair de uma partida é extremamente fácil, tornando a interface do usuário bastante intuitiva e user-friendly. Além disso, caso você não esteja satisfeito com alguma configuração da partida, é muito fácil modificá-las para deixá-las ao seu gosto.

Aliás, customização e personalização são pontos fortes neste game: conforme o jogador vai desbravando a campanha ou disputando partidas multiplayer, ele ganha créditos, os quais ele pode trocar por peças de armaduras e acessórios para armas para personalizar o visual do seu Spartan, sendo que, uma vez personalizado, o visual se mantém em todos os modos de jogo, inclusive cutscenes. A versão brasileira, por exemplo, traz um capacete de reconhecimento exclusivo para o seu Spartan.

Halo: Reach ainda traz o Forge, que é um cenário onde você pode customizar cenários como bem entender, colocando destroços, veículos, esconderijos, etc, e o Theater, que grava e salva suas partidas para você revê-las ou mostrá-las para amigos – uma boa alternativa para melhorar seu desempenho e estudar seus erros.

Apresentação

Graficamente, Halo:Reach não demonstra uma grande evolução perto de Halo 3 ou Halo 3:ODST. Mesmo assim, o trabalho que a Bungie fez em recriar o planeta com todas as suas paisagens montanhosas é digno de destaque. Além disso, o jogo traz mapas grandes e muito detalhados tanto na campanha quanto no multiplayer, o que não deixa de ser um ponto positivo. O game traz também uma trilha sonora estupenda, repleta de percussões variando do militar para o tribal e com bons riffs de guitarra. Graças ao bom trabalho de Marty O’Donnell e Robert Salvatori, a imersão é garantida.

Conclusão

É um clichê falar que Halo: Reach é um dos jogos mais aguardados deste ano para o Xbox 360. Por isso, fecho este texto afirmando outra coisa: ele é simplesmente um dos melhores jogos para o console da Microsoft de 2010 e talvez de todos os tempos. Misturando tudo que há de bom nos primeiros quatro jogos, a Bungie conseguiu criar uma obra-prima, o melhor game da série e uma despedida digna da empresa. Nem mesmo a pouca evolução gráfica tira o brilho de Halo:Reach, que desde já é uma compra obrigatória para todo e qualquer jogador do Xbox 360.

Apresentação: 3.5/5
Enredo: 3.5/5
Jogabilidade: 4/5
Fator Replay: 4/5
[xrr rating=3.9/5]
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Publicações e inserções informativas de autores externos com curadoria da equipe editorial.

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