O segundo dia da 12º Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP), começou cedo, às 09:30 com a mesa Zé Kleber “Da Cidade à Cidadania” e logo após a mesa 1 “Poesia e prosa” com o poeta e roteirista Charles Peixoto, a jornalista Eliane Brum e o humorista Gregrório Duviver.
Na mesa, os três trocaram leituras e um bom e gostoso debate sobre as possibilidades poéticas do humor dentro do jornalismo e até mesmo em nossa própria vida. Charles referencial da Poesia Marginal Carioca nos anos 70, contou como era difícil escrever naquela época, “todo mundo lia para todo mundo, todo mundo criticava todo mundo”.
A Jornalista Eliane Brum, ganhadora de mais de 30 prêmios dentro do jornalismo, lembrou um pouco de sua infância, e contou que tudo passou a fazer sentido apenas com a chegada dos livros em sua vida.
O humorista do programa mais famoso de internet dos últimos tempos “Porta dos Fundos” que também é ator e poeta, discutiu as fases do humor, contou que existe alguns tipo de humor que não se faz, que inclusive ele se esforça muito para não fazer, mas nem sempre consegue; Como quando alguém chega e diz: “Meu pai morreu” e ele responde: “Claro, ninguém te aguenta!”. E ainda lembrou um texto que escreveu para o Sarney, do qual se arrepende. “Embora ele mereça, ninguém merece!”
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