Os noticiários vem nos apresentado muitas questões frente a pandemia do novo coronavírus, entre elas frente ao confinamento houve um aumento alarmante nos casos de violência doméstica e feminicídio em diversos estados do Brasil. Seja qual for o tipo de violência, ela é uma das consequências dos relacionamentos abusivos.
Para elucidar esse tema tão necessário, a psicóloga reuniu seus conhecimentos no livro O amor não dói, lançamento da Paidós com a Planeta.
Sinopse:
Mais uma vez, você foi dormir chorando. Ou ficou no telefone com uma amiga, ouvindo-a repassar, ato a ato, uma briga que se repete toda semana. Mais uma vez, você pensou: vou terminar. De manhã, porém, repensou: ele não é uma pessoa ruim, só é muito nervoso. Ele me ama tanto, apesar de ter esse gênio forte. Ele explode… E eu também não sou flor que se cheire. Sei que não sou fácil. Quantas vezes essas ponderações passaram pela sua cabeça? Quantas vezes você ouviu essas frases durante uma conversa com outras mulheres, na qual todas desabafam sobre as coisas que “todo homem faz”? Isso faz sentido pra você? Então, vamos direto ao ponto? O AMOR NÃO DÓI! O amor não foi feito para doer. O amor deve ser um refúgio e não uma prisão. E isso é algo que vou repetir muitas vezes neste livro, porque você precisa não apenas entender essa mensagem, mas absorvê-la e se tornar uma embaixadora dela. Acompanhe-me nessa jornada de autoconhecimento e na busca para ajudar as mulheres a se livrarem de um relacionamento ruim, abusivo e tóxico.
De acordo com a autora, reconhecer relacionamentos abusivos requer autoconhecimento, pois não é fácil desconstruir o que somos e modificar nossa visão de mundo, relacionamentos, expectativas e necessidades.
Na obra, a psicoterapeuta explica ainda como essas relações problemáticas surgem, abordando questões como a maneira como as mulheres são vistas na sociedade, a falta de repertório sobre relacionamentos saudáveis e o medo do abandono. “O relacionamento saudável é fruto do amor que você sente por si mesma, do merecimento que acredita ter. Ele é, acima de tudo, uma dinâmica de respeito. Os dois lados se respeitam e se compreendem”, afirma D’Amico.
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