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Luc Ferry apresenta um "Era uma vez" da filosofia mundial em "A mais bela história da filosofia"

Um pensamento que ainda paira sobre a filosofia é que seja apenas o estudo do ato de pensar. Outrora, a filosofia não era apenas uma arte de pensar, mas acima de tudo um modo de vida. Como Luc Ferry e Claude Capelier recordam em seu A mais bela história da filosofia o pensamento filosófico não foi inventado pelos gregos pelo prazer de especular, mas para satisfazer as expectativas do homem angustiado pela finitude de sua condição mortal. Publicado pela DIFEL, o livro conta de maneira clara e acessível a história do pensamento filosófico. Ao narrar a gênese e o desenvolvimento da obra dos maiores filósofos, o autor mostra o que cada um deles trouxe de insubstituível, seus desdobramentos, suas espetaculares mudanças de direção e os conceitos que transformaram radicalmente nossa forma de pensar.
O livro é acadêmico e sintético, e pode ser lido como uma espécie de painel da tradição ocidental. Começa com os gregos, sem os quais nada teria acontecido. De Hesíodo a Aristóteles e Platão, o pensamento estava em uma ordem cósmica harmoniosa onde o homem se coloca no seu lugar entre monstros e deuses. Lembram da figura de Ulisses, um herói e mortal ao mesmo tempo. 
Depois vem a chamada era judaico-cristã, que traz uma nova percepção do tempo através da ideia de um Deus que transcende sua criação. O encontro desses dois fermentos filosóficos, grego e judaico-cristão, a história do Ocidente se inicia. Ferry presta uma vibrante homenagem à tradição cristã, inseparável da identidade europeia. Apresenta o nascimento do humanismo propriamente dito, através da figura de Pic de La Mirandole e o desenvolvimento do Iluminismo especialmente com Kant, que conferiu ao homem a faculdade de autodeterminação em todas as áreas.
Por fim, insiste no que chama de desconstrutores do intelecto, Schopenhauer, Nietzsche e Heidegger, que minaram nossa fé ingênua na Razão. Conclui esta viagem invocando o advento de um “segundo humanismo” que solicita no último capítulo. Deve basear-se na primazia da afetividade e da família, especialmente através do que Ferry chama de “a revolução do amor”.
Ao narrar a gênese e o desenvolvimento da obra dos maiores filósofos, Luc Ferry, nesta conversa com Claude Capelier, mostra o que cada um deles trouxe de insubstituível, seus desdobramentos, suas espetaculares mudanças de direção e os conceitos que transformaram radicalmente nossa maneira de pensar. A dupla apresenta a filosofia como uma busca fundamental, ao mesmo tempo milenar e furiosamente atual, que nos aproxima progressivamente da essência do homem.

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