O Rush foi uma das bandas mais importantes do rock progressivo e seu baterista Neil Peart era considerado um dos melhores do mundo. Com uma técnica aprimorada, abusando da sofisticação e da virtuose, mas mantendo uma sonoridade palatável, ele era a referência da banda.
Além dos solos desconcertantes, também era o principal letrista. Peart se foi nessa semana, aos 67, vítima de um câncer no cérebro. Mas sua obra continuará inspirando futuras gerações de bateristas (e air drummers) com momentos como os que selecionamos abaixo. Confira dez momentos do Rush que mostram a grandeza de Neil Peart.
YYZ
Atire a primeira pedra quem nunca cantarolou essa música apesar de ela ser instrumental? O ritmo cadenciado e melódico se deve muito à bateria de Peart. A faixa pertence ao álbum “Moving Pictures”, considerado por muitos o melhor trabalho do Rush.
Tom Swayer
A faixa mais conhecida do “Moving Pictures”, sobretudo aqui no Brasil, onde foi o tema de abertura de Profissão: Perigo na abertura editada pela Rede Globo para a série. Até hoje muitos a conhecem como “a música do McGyver”. E atire a primeira pedra quem nunca fez um air drum ao ouvi-la.
Spirit of the Radio
Do álbum “Permanent Waves”, a faixa é um dos melhores exemplos de que virtuose pode ser palatável.
Mystic Rythms
Essa faixa do disco “Power Windows”, de 1985, incorpora timbres, sinos e bateria eletrônica, em mais uma demonstração de sofisticação e versatilidade do baterista.
Rythm Method
É o ponto alto dos shows do Rush, quando Peart faz um solo de bateria explorando todas as peças do seu kit de 360 graus. Era comum, durante esse número, fãs na plateia fazerem reverência.
2112 Overture
A música de abertura do disco conceitual do Rush “2112”, de 1976, se destaca com a bateria Staccato de Peart em plena simbiose com as notas poderosas do baixo de Geddy Lee e com a ferocidade da guitarra de Alex Lifeson. Ali era uma prova de que aquele era mesmo o baterista certo para a banda.
Jacob’s Ladder
Essa é considerada, sem contestações, uma das maiores demonstrações de domínio de bateria no rock
Cygnus X-1 Book I e II
Nessa faixa de 10 minutos do álbum “A Farewell to Kings”, quinto trabalho de estúdio da banda, Neil Peart faz uma soberba demonstração de suas habilidades. E se supera na segunda parte, que veio no disco seguinte, “Hemispheres”..
Freewill
Em modo minimalista (para seus padrões, é claro), Neil Peart dá um show nessa faixa do disco “Permanent Waves”
Limelight
Por mais que seja uma música essencialmente pop e uma das mais fáceis de cantar do repertório do Rush, temos uma bateria desconcertante fazendo a costura.
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