A nossa ultra competência pós-moderna nos permite viver com pouco tempo e fazer tudo ao mesmo tempo, atribulações, trabalho, atenção aos deveres do todo jeito. A banda gaúcha Dingo Bells faz deste modo operandi do mundo, um jeito quase paródia de funcionar na própria forma de manobrar durante o show, que por sinal foi delicioso nesta última sexta-feira no OI Futuro Ipanema.
A formação da banda é um trio, mas eles sempre chamam o guitarrista e tecladista (nas horas vagas) Fabricio Gamboci. Todos exímios musicistas, revezando instrumentos entre as músicas. O teclado estava sempre à disposição de um deles, tanto do guitarrista, baixista e o no bis do cantor-baterista. A cozinha por sinal da banda é deliciosa, o cantor trovador, Rodrigo Fischmann enche a batera de swing soul e jazz. O baxista, Felipe Kautz me fez lembrar as velhas lições do soul brazuca, com leituras de Dalto, Tim Maia. Uma banda multi-funcional e colorida com várias paletas de cores à serem usadas de acordo com a vibe do número musical.
Numa mesma música celulas rítmicas se despem e usam outros tons, outras linguas, como jazz. Algumas passagens me vi ounvindo a banda americana Stelly Dan, principalmente pela ótima perfomance de Felipe, baixista, que ondulava seu baixo de modo semelhante à banda americana.
O repertório do album é vasto em estilos e também em formas de olhar o mundo à nossa volta. As letras falsamente simples revelam sempre um olhar crítico sobre o cotidiano de uma “tecnológica” visão da vida de nossos concidadãos.
Formação do Show Dingo Bells:
- Rodrigo Fischmann – Voz bateria e percussões
- Diogo – Brochmann- voz , guitarra e teclas
- Felipe Kautz – Voz e baixo.
- Fabricio Gamboci – Guitarra e teclas (participação)
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