Ex-integrante da banda Blues Etílicos, Pedro Strasser lança, em 2021, seu primeiro disco solo, “Ingovernável”, produzido por Felipe Magon (King Kong). Após mais de 30 anos de estrada Strasser percorre agora novos caminhos em um trabalho autoral com formação instrumental vigorosa e uma sonoridade mais roqueira.
A gravação do disco – realizada em meio a pandemia num sítio e com toda a estrutura sonora do Retrola Estúdio, localizado em Caxias do Sul – foi possível pela convivência próxima com os parceiros da banda e músicos da cena independente com os quais conviveu de perto nos últimos anos: Lucas Chini (baixo), João Toigo e Márcio Pimenta (guitarra), Lucas Ceconi (percussão), Sami Dutra (bateria), Felipe Magon (rhodes). Além dos artistas parceiros, Pedro Strasser (voz, bateria, sax e rhodes) participou ativamente de cada detalhe, durante a gravação do trabalho.
“Ingovernável” conta com 13 músicas totalmente autorais, reunindo todos os elementos para formar uma sonoridade cheia de identidade. É rock, é punk rock, é jazz e blues, que marcam presença nessa potência sonora.
Aos 55 anos de idade, Pedro Strasser chega a “Ingovernável” como músico amadurecido pelas experiências com a banda Blues Etílicos, da qual fez parte por 22 anos, e por acompanhar nomes da cena nacional, como Celso Blues Boy, Paulo Moura, Fernando Magalhães, As Frenéticas, Orquestra de Sax, Dôdo Ferreira e Ronaldo Diamante. O artista já tocou samba na China e atrás de uma bateria traduziu a emoção de tocar o hino nacional, apenas com o instrumento.
Ficha Técnica
Produtor: Felipe Magon (King Cong)
Estúdio: Retrola
Mixagem: Vini Lazzari
Masterização: Paulo Arcari (Studio Rock)
Músicos:
Pedro Strasser (voz, bateria, sax e rhodes)
Lucas Chini (baixo)
Lucas Ceconi (percussão)
João Toigo (guitarra)
Márcio Pimenta (guitarra)
Sami Dutra (bateria)
Felipe Magon (Rhodes/Hammond B3)
Faixa a faixa por Pedro Strasser
1.Toco D’alma – Música pseudo punk rock enaltecendo minha crença no poder do rock criativo e original de sobrepujar a frequente falta de riqueza da atual música de sucesso. Um chamado para o público procurar qualidade no que consome.
2. Whatever Stand (Seja qual o Posicionamento) – Uma levada em 7/8 recrutando as mentes inteligentes do mundo para procurarem soluções para os grandes problemas da humanidade, se unindo independentemente dos seus valores morais, religiosos e posicionamento sócio-culturais. 3. Rockin’ (Na Balada) – Jazz/swing retratando com os movimentos da noite do rapaz querendo levar a garota para a cama. 4. Sweet Caresses (Doce Chamego) – Um ‘blues lento’ que fala sobre a dor causada pela intolerância do homem diante da diversão da parceira sozinha na noite. “Música de corno”. 5. Return of the Prodigal Son (A Volta do Filho Prodígio ) – Sobre a expectativa do povo no retorno de um famoso soprista de jazz à sua cidade natal. 6. Waters’ Roll (O Rolar das Águas) – Um blues/shuffle advertindo sobre um futuro de dificuldades para a humanidade se nada for feito no sentido de mudar nossa tendência consumista e de abusos ao meio ambiente. 7. Fresquinha – Música feita para minha mulher enquanto esta era comissária de bordo passando dias fora. Um funk que fala das conversas telefônicas íntimas entre parceiros. 8. Mambinho – Tema instrumental latino no qual gravei piano. 9. Sapão – Tema em 6/8 feito espontaneamente pela banda em homenagem á sinfonia de sapos existente no lugar onde foi gravado o disco. 10. Mauren Mgee – Canção de amor platônico à cantora homônima radicada em São Paulo. 11. Soul Child (Cria do ‘Soul’) – Espécie de auto-retrato expondo minha determinação e entrega total para empolgar e emocionar o publico que me vê tocar. 12. G.O.R.R. – Tema instrumental de jazz leve no qual toquei piano. 13. More Better Blues (Tempos Melhores Virão) – Música ‘soul’ num crescendo infinito recomendando não perdermos a esperança de um futuro melhor, mantendo a serenidade e positividade diante dos problemas que parecem não ter fim.
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