Shows e grandes eventos só no 2º semestre de 2021, segundo especialista

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O surto da Covid-19 bagunçou todo o calendário cultural do Brasil e do mundo, cancelando ou adiando shows, festivais de música e eventos devido à necessidade de manter isolamento social em vista de estancar a epidemia.

Alguns shows que aconteceriam nesse primeiro semestre foram cancelados, como Sammy Hagar (um dos primeiros a declarar interrupção nas atividades pelo avanço do novo coronavírus), no entanto, a maioria foi remarcada para o segundo semestre, quando acredita-se que haverá uma volta à vida normal.

Mas segundo o bioeticista americano Zeke Emanuel, ouvido pelo New York Times em um painel, captado pelo  MetalSucks (via Tenho Mais Discos Que Amigos), nós vamos esperar um pouco mais para assistirmos a um bom (e lotado) show. Para Emanuel, a realização de um grande evento, que reúna milhares ou mesmo centenas de pessoas em um mesmo lugar, no segundo semestre de 2020, é surreal.

“O reinício da economia tem que ser feito em fases, e tem que começar com mais distanciamento social em locais de trabalho que permitem que as pessoas de menor risco voltem. Alguns tipos de construções, ou manufaturas ou escritórios, nos quais você pode manter distâncias de dois metros são mais razoáveis para começar em breve. Aglomerações maiores — conferências, shows, eventos esportivos — quando as pessoas dizem que irão remarcar essa conferência ou cerimônia de graduação para Outubro de 2020, eu não tenho ideia de como eles acham que isso é uma possibilidade plausível. Eu acho que essas coisas vão ser as últimas a retornar. Realisticamente, estamos falando do Outono de 2021 [nos EUA, com início em 22 de Setembro, Primavera aqui no Brasil] na melhor das hipóteses.” afirmou Emanuel.

O especialista descreve esse processo como uma “montanha russa”, e cita Singapura, Hong Kong que relaxaram um pouco antes da hora as medidas restritivas e estão vendo ressurgimentos de casos. Para ele, a saída é isolar pessoas em particular, e não impor quarentena a todos.

Por essa corrente, música ao vivo, por um bom tempo, só mesmo nas inúmeras lives de artistas, que vêm se tornando uma das principais formas de entretenimento na quarentena, e shows liberados por grandes nomes da música como Metallica e Radiohead.

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