O underground carioca ganha novos contornos com o EP de estreia do quinteto Bug Bite. Formados por músicos que participam de vários projetos, a banda instrumental mescla jazz, funk, rock e música brasileira em “Bit”, trabalho gravado ao vivo no Estúdio Camelo Azul, já disponível em todas as plataformas de streaming pelo Selo Tuaregue e com vídeos para todas as faixas.
Formada por Arthur Trucco (baixo), Pedro Salek (bateria), Matt Da Silva (saxofone alto), Giancarlo Calli (guitarra) e Nicolas Ventura (teclado), a Bug Bite começou em 2017 com Trucco e Calli, além do saxofonista Paulo Valente. Na época, a intenção era criar um projeto de rock progressivo, mas aos poucos foram se apaixonando por grupos instrumentais.
“Bandas como a Snarky Puppy e Vulfpeck foram as principais motivações da gente querer gravar tudo ao vivo, lançando áudio e vídeo ao mesmo tempo. Eles têm o costume de gravar seus álbuns assim, todos tocando juntos, lançando num pacote muito interessante. E tínhamos uma vontade enorme de fazer o mesmo. É uma maneira de conservar essa espontaneidade que só acontece quando se toca em grupo, tocando ao vivo e sob a pressão do momento. Há uma certa mágica que só acontece nessas circunstâncias”, conta Matt Da Silva.
Consolidando sua formação nesses últimos anos, Bug Bite vem buscando representar em estúdio a química e a experimentação da performance ao vivo em formato instrumental pouco visto na cena musical carioca. No EP de estreia, a banda conta com Paulo Valente no sax tenor e participação especial de Bernardo Schaeffer (saxofone tenor, saxofone soprano e flauta transversal).
A base do som do EP passa por groove, heavy metal, ritmos latinos e caribenhos somados à base de inspiração no rock progressivo para a criação de faixas climáticas e envolventes com clima de jam session. As músicas tem produção de Anderson “Cabs” Ferreira, Barbanjo Reis e Sergin Carvalho, que também foram os responsáveis pelos vídeos.
Confira abaixo:
The Thing:
Blue Gecko:
Mesóclise:
Pimenta:
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