Publicado originalmente em 1954, Senhor das moscas (Alfaguara, 224 pp., R$ 34,90 – Trad. Sergio Flaksman) foi adaptado duas vezes para o cinema e traduzido para 35 idiomas. O clássico de William Golding vendeu, só em língua inglesa, mais de 25 milhões de exemplares. Foi o responsável pela nomeação e premiação ao Nobel do ano posterior.
Em 1990 ganhou versão cinematográfica, com direção de Harry Hook que fez um filme forte sobre a natureza humana, da mesm aforma que o livro. Na trama, durante a Segunda Guerra Mundial, um avião cai numa ilha deserta, e seus únicos sobreviventes são um grupo de meninos em idade escolar. Eles descobrem os encantos desse refúgio tropical e, liderados por Ralph, procuram se organizar enquanto esperam um possível resgate. Mas aos poucos — e por seus próprios desígnios — esses garotos aparentemente inocentes transformam a ilha numa visceral disputa pelo poder.
Ao narrar a história de meninos perdidos numa ilha paradisíaca, aos poucos se deixando levar pela barbárie, Golding constrói uma história eletrizante, ao mesmo tempo uma reflexão sobre a natureza do mal e a tênue linha entre o poder e a violência desmedida.
A nova tradução para o português mostra como Senhor das Moscas mantém o mesmo impacto desde o seu lançamento: um clássico moderno; um livro que retrata de maneira inigualável as áreas de sombra e escuridão da essência do ser humano.

Fonte: PublishNews
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