“The Umbrella Academy” está no centro de uma grande controvérsia após a imprensa divulgar acusações de comportamento tóxico por parte do showrunner, Steve Blackman. Doze membros da equipe, incluindo escritores e funcionários de apoio, apresentaram uma queixa formal de recursos humanos em janeiro de 2023, alegando um histórico de comportamento manipulativo, intimidatório e retaliatório por parte de Blackman.
Antes da estreia da primeira temporada em fevereiro de 2019, Blackman já sabia que havia criado um sucesso para a Netflix. Com 45 milhões de lares assistindo à série, “The Umbrella Academy” se tornou a terceira mais assistida da plataforma naquele ano, atrás apenas de “Stranger Things” e “The Witcher”. No entanto, a alegação de comportamento tóxico surgiu quando Blackman entrevistou uma equipe de roteiristas, composta por duas mulheres, uma das quais estava grávida e em seu terceiro trimestre. Após aceitarem o emprego, a escritora grávida informou Blackman que tiraria licença-maternidade, enquanto sua parceira continuaria trabalhando. No entanto, quando o contrato da equipe foi estendido para concluir a temporada, apenas os outros membros tiveram seus contratos renovados, enquanto as escritoras foram dispensadas. Blackman alegou problemas orçamentários, mas a queixa de recursos humanos sugere que ele expressou insatisfação por não saber da gravidez da escritora quando a contratou.
Além disso, fontes relatam que ‘Blackman criou um ambiente de trabalho hostil, pondo os funcionários uns contra os outros e tomando crédito pelo trabalho alheio’. Alegações de comentários sexistas, homofóbicos e transfóbicos também surgiram. A Netflix ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto, mas em resposta às acusações, um porta-voz de Blackman afirmou que a decisão de encerrar os contratos das escritoras foi baseada unicamente em desempenho e orçamento, e negou qualquer retaliação adicional. No entanto, a confusão já vazou para a internet onde ganha novas proporções.
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