Três Buracos, Shiko e o lançamento da Mino

Tânia e seu irmão cresceram entre o garimpo, o puteiro e o cemitério. Daí o nome do lugar: “Três Buracos”.

Foi cavando a cova de um enforcado que Delegado, pai dos dois, descobriu “a maior turmalina que já brilhou no mundo”. No entanto, essa descoberta trouxe desgraça a ele e a todos do garimpo. Anos depois, Tânia, sua companheira Cleonice e seu irmão Canhoto juntam suas vidas desgraçadas em torno de um plano. Buscam riqueza, liberdade e redenção, mas a morte está sempre a cavar covas em Três Buracos.

Dando sequência a uma trajetória de narrativas de terror e crítica social iniciada no premiado quadrinho “LAVAGEM”, Shiko mistura o forró de Luiz Gonzaga e a cantiga medieval de Calderón de la Barca, o Sertão contemporâneo e o faroeste italiano, a realidade e o sonho para nos contar essa história de “botija”, na qual as almas estão sempre entre a salvação e o inferno.

Três Buracos, Shiko e o lançamento da Mino

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