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Segundas de Mistério – The Mentalist

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Simon Baker arrasa como o sensitivo Patrick Jane

O que me motivou a assistir esse seriado foi uma pseudo entrevista com o Patrick Jane (Simon Baker) que foi publicada na revista Monet. Nessa entrevista, um repórter fazia diversas perguntas que nunca eram respondidas, por um entrevistado enigmático e misterioso. No fim, ele conseguia dar a volta por cima e acabava invertendo os papéis. No mínimo curioso.
Quis eu saber que seriado era aquele, até desconfiei que fosse uma entrevista de verdade tamanho a veracidade das perguntas e respostas.

O tal seriado que me intrigou se chamava The Mentalist.

O personagem principal é Patrick Jane, um sensitivo reservado, amargurado, perspicaz e divertido, que acaba indo trabalhar no escritório do AIC a Agência de Investigação da Califórnia. Por possuir dons um tanto controversos, Jane ajuda nas investigações usando suas habilidades a fim de que os casos sejam concluídos mais rápidos.
A chefe da equipe em que ele está, Teresa Lisbon (Robin Tunney) é um tanto cética quanto aos métodos de Jane e o repreende quase que em todos os episódios, apesar de embarcar em algunsde seus planos malucos. A equipe também é composta por Kimball Cho (Tim Kang), Wayne Rigsby (Owain Yeoman) e a novata Grace Van Pelt (Amanda Righetti).

1° TEMPORADA – Contém spoilers!

A primeira temporada se foca mais no caso do Red John, um assassino em série que já fez várias vítimas e que anda deixando toda agência louca por não conseguir pega-lo.
Durante os primeiros episódios é nossa chance de se acostumar com Jane e seus métodos.
No primeiro episódio, acompanhamos Jane e Lisbon na investigação da morte de uma adolescente. O pai está na frente da casa, dando entrevistas com a esposa ao seu lado que parece relutante em ter aquela posição. De longe Jane observa tudo. Ele então se aproxima e entra na casa dos pais, indo até a cozinha. A mãe o surpreende e os dois começam a conversar. Ele faz perguntas, e continua analisando-a atentamente, até que ela confessa desconfiar de que seu próprio marido seja o responsável por matar sua filha. Era só o que faltava. O marido entra, ela o ataca, ele ataca Jane, a polícia entra e ele acaba confessando.
É assim que ele trabalha. Nada de armas ou força bruta. Não, ele usa somente a inteligência e manipula os adversários.
Somos apresentados a verdadeira história do Jane. Graças aos seus dons, ele usava de forma errada, ganhando dinheiro as custas dos outros, enganando-os e ficando rico. Um dia num programa de televisão, ele desafia o intelecto do serial killer Red John, quando chega em casa encontra sua filha e esposa mortas. Na parede o desenho de um rosto feito a sangue, marca registrada do Red John. Na mesinha um recado. Por ele ter ido longe demais com seu egoísmo e sido tão pretensioso, era hora dele pagar.

Ao longo do seriado vemos que eles encontram várias pistas que não leva a nada. Muitas vezes eles pensam ser o Red John, quando na verdade é alguém se passando por ele. O ápice é quando eles encontram um preso que afirma ter se encontrado várias vezes com Red John, mas só vai falar se eles conseguirem provar sua inocência. Jane se demite da agência apenas para ajudar o cara, mas tudo vai por água abaixo quando o ex-preso foge e acaba morto por Red John. A série termina sua primeira temporada sem que os agentes do AIC façam quaisquer progressos mais a fundo sobre o caso Red John. Apesar disso a série é renovada com um alto índice de audiência e se consagra no horário nobre do canal CBS.

Destaque especial para os episódios: 6, 11, 14, 16 e 21.


2° TEMPORADA até agora… – Contém spoilers!

A segunda temporada começa com um balde de água fria na cabeça de Lisbon e sua equipe. Minelli (Gregory Itzin) decidi passar o caso Red John para a equipe de Sam Bosco (Terry Kinney)  já que ela não estava conseguindo fazer muitos progressos. Jane entra em parafuso, porque Bosco não é muito fã dele e se recusa a compartilhar quaisquer novas informações que vá obter sobre o caso. É aí que começa uma espécie de guerrinha entre Jane e Bosco, que é um antigo amigo de Lisbon. Ele tenta de tudo para tirar informações de Bosco em vão. Enquanto isso é hora de conhecer mais sobre nossos agentes. Rigsby e Van Pelt começam um romance secreto. Cho começa a entrar no clima doido de Jane e até se solta mais um pouco partilhando parte do seu passado ultra secreto. Ao contrário da equipe de Lisbon, Bosco parece realmente estar dando grandes passos no caso de Red John. Tudo parece indo muito bem, até que Bosco acusa Jane de plantar escutas em sua sala e o prende. Esse sem dúvida é o melhor episódio dessa temporada até agora. Jane pinta e borda na prisão, mostrando a que realmente veio e até consegue fugir pela porta da frente da prisão! Logo em seguida, dois casos se sobrepõe e Minelli ordena que as duas equipes trabalhem em conjunto. Bosco e sua equipe insistem em rechaçar a outra equipe, quando num twist normal da série, Bosco percebe as habilidades de Jane e pede sua ajuda para analisar os arquivos de Red John. Jane pressente que tem alguém infiltrado na agência, passando informações ao serial killer. Um tiroteio acontece dentro da sede do AIC liquidando toda a equipe de Bosco e o colocando entre a vida e a morte. O que acaba colocando a equipe da Lisbon de volta ao caso. Eles descobrem que o infiltrado é na verdade a secretária do Bosco e que foi ela quem deu os tiros. Infelizmente ele não resiste aos ferimentos e acaba morrendo. Daqui em diante a série tem oscilado entre momentos importantes e outros mais calmos. E nada de muito relevante quanto ao caso Red John aconteceu…ainda.

Destaque para os episódios: 6, 7 e 8.

Tá, agora imagino que você deva estar se perguntando do porque assistir a essa série.
E é uma resposta muito simples. Simon Baker.
Não vá esperando grandes cenas de perseguição, tiros a torto e a direita, efeitos especiais do caramba nem nada o que vem ligado a uma série policial comum. The Mentalist é muito mais. Patrick Jane vale por toda essa parafernalha que eu citei aí acima. Ele consegue te cativar o suficiente para que você continue assistindo a série. Os seus métodos, seu jeito, seus atos, tudo isso somado a uma química incrível com os outros personagens garante tranquilamente o sucesso da série. É certo dizer que ele sozinho não daria certo, e que a série sem Simon Baker não existiria. É um tipo diferente de abordagem, me atrevo a dizer até mais inteligente. Por isso vale muito a pena acompanhar.

No momento a série está em recesso e só volta em Março.
Esse ano Simon Baker até concorreu ao Globo de Ouro como Melhor Ator de Drama, perdendo para o colega de Dexter Michael C. Hall.

Melissa.

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