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"Guardiões da Galáxia" já é um dos filmes mais hilários de 2014

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Já estabelecido como gênero, os filmes baseados em HQs geralmente se dividem entre a pretensão (não necessariamente um defeito, como bem nos ensinou o diretor Christopher Nolan) e a mediocridade (da inexplicável Mulher-Gato aos inadmissíveis últimos filmes do Homem Aranha). Há uma linha interessante que corre por fora e vem se mostrando uma aposta acertada, que são os filmes, geralmente da Marvel, que captam a despretensão de sua matéria-prima, resultando em produtos bem mais empolgantes. Kick Ass e Watchmen são exemplos claros disso. Porém, Guardiões da Galáxia adiciona a essa perspectiva uma hilária habilidade de rir de si mesmo, e essa “auto risada” ainda vem acompanhada de deliciosas referências pop, outro ganho muito específico desta superprodução, uma vez que a percepção é mais ampla que simplesmente conhecer os maneirismos do universo Marvel.
A trama acompanha o aventureiro espacial Peter Quill (Chris Pratt, excelente redescoberta), que passa a ser perseguido por estar de posse de um artefato que pode destruir a galáxia. Suas desventuras são acompanhadas por uma trupe improvável: um guaxinim (voz de Bradley Cooper), uma árvore afetiva (voz de Vin Diesel), um fortão com sede de vingança (Dave Bautista) e uma mutante verde (a cada dia mais cool Zoe Saldanha).

O fiapo de história é compensado pelo carisma substancial dos personagens, que são despudoradamente cômicos (destaque para a piada com o pintor Pollock), mas nada banais na narrativa. Os diálogos são ótimos e a direção do (desacreditado até então) James Gunn não deixa o ritmo cair em nenhum momento. Aliás, Gunn se revelou um diretor até bem interessante, como podemos atestar tanto na primeira, quanto na última cena do filme. Isso sem contar a trilha sonora, um personagem importantíssimo no filme. Guardiões da Galáxia é o reflexo de seus anti-heróis: é um bom filme porque sabe muito bem tirar humor de sua própria laia. Um dos filmes mais divertidos do ano! 

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