Gregory Noveck é o todo poderoso Vice Presidente da DC e responsável por cuidar dos personagens da editora em outras mídias, Noveck também foi quem conduziu as escolhas e contratações dos animadores japoneses que são responsáveis por mostrar um Batman diferente de tudo já visto. Na entrevista abaixo, divulgada pela DC através do seu canal de imprensa, Noveck fala mais sobre já clássica e imperdível adaptação do Cavaleiro das Trevas para a animação oriental.
Como este filme se originou, particularmente em relação ao recrutamento de tão fantásticos escritores e animadores?
Quando decidimos fazer este filme, queríamos conseguir os melhores animadores japoneses em os melhores escritores do Batman. David Goyer era uma escolha óbvia, tendo escrito “Batman Begins”, a história para “O Cavaleiro das Trevas” e conhecendo Batman tão bem. Jordan Goldberg trabalhou extensivamente com os (irmãos) Nolans nos filmes e foi uma escolha natural para nos ajudar a conceber a história. Então nos perguntamos, “Quem havia escrito alguns dos melhores quadrinhos de Batman?” e Brian Azzarello e Greg Rucka imediatamente vieram a cabeça. Nós queríamos um roteirista com tom realista, então pensamos em Josh Olson, que estava vindo de uma indicação para o Oscar por “Marcas da Violência.” E por fim perguntamos “Existe alguém que esteve envolvido com o Batman por muito tempo e nunca teve a chance de realmente levar o personagem ao extremo?” Alan Burnett foi uma chamada fácil aqui. Incrivelmente, tudo se encaixou em seu lugar.
Todos escolhidos eram nossa primeira opção, todos disseram sim, terminamos então com uma preparação fantástica.
Você possui um Capitulo favorito entre os seis animês?
Todos os Capítulos possuem um apelo especial para mim por diferentes motivos – do aspecto Gotham Central de Greg Rucka até Brian Azzarello nos mostrando um lado do Batman nunca antes visto, ou pela versão do Pistoleiro do Burnett. É tudo muito fascinante. Conceitualmente, meu favorito é provavelmente o Capitulo de abertura de Josh Olson pois você têm uma percepção única e individual do Batman através dos olhos de diversas pessoas. O filme todo fala na verdade sobre este tema – como o Batman é visto por outras perspectivas – e esta temática segue sucedendo por vários níveis diferentes.
O produto final ficou compatível com o que você visualizou quando o filme foi inicialmente discutido?
O visual do filme terminou sendo algo que eu nunca teria imaginado. A ideia era trazer alguns desses conhecidos animadores japoneses, pessoas que realmente sempre quiseram trabalhar com o Batman e nunca tiveram oportunidade, e então dar-lhes a oportunidade. Existiram certas limitações com relação ao que eles poderiam fazer – em termos de se manter fiéis aos estilos. Eles não podiam colocar ele em vermelho, não que eles quisessem isso. Mas o que eles fizeram realmente excedeu qualquer coisa que eu tivesse imaginado. Eles deram ao Batman tantos novos visuais diferentes, e ainda assim mantiverem ele reconhecível como Batman, e era isto que nós queríamos.
O capitulo de abertura – o primeiro Batman que a audiência verá no filme – é um ótimo exemplo da falta de limite criativo dos animadores. Ver aquilo pela primeira vez foi estranho, mas muito legal. Não apenas a aparência física da sombra se transformando no morcego, mas quando ele se volta para a câmera e dá aquela primeira olhada, aquilo realmente prende você. No começo, era estranho de ver – mas quando você coloca na perspectiva daquela imagem ser vista através dos olhos de um garoto, então faz perfeito sentido. E aquele capitulo cresceu para se tornar o visualmente mais espantoso. Eu gosto do Batman no Capitulo “Field Test” de Jordan Goldberg, pois me lembra dos desenhos G-Force/A Batalha dos Mundos de quando eu era criança. Batman possui aparência tão astuta e sagaz – Eu adoro o visual dele neste capitulo.
Você conhece os fãs do Batman e dos quadrinhos tão bem quanto qualquer um. Como acha que eles irão reagir para este filme do Batman?
Acredito que os fãs serão cativados pela forte combinação de interpretações originais, nunca-vistas do Batman e de alguns aspectos do personagem. O visual dos filmes é fantástico, particularmente as perspectivas únicas do Batman e da visão detalhada e intrigante de Gotham City. Ao mesmo tempo Kevin Conroy, favorito dos fãs, mantém o Batman fundamentado em território familiar com sua renomada voz – assim como a inclusão de vilões como o Espantalho e o Crocodilo, e aliados como o Comissário Gordon, Alfred, Lucius Fox e Crispus Allen. É uma grande combinação e acredito, dos momentos de abertura ao encerramento dos créditos, que os fãs terão suas cabeças explodidas.
legal a entrevista, estou ansioso para ver o anime, e duas vezes mais para ver o filme.
Kevin Conroy Rulez! 🙂
Vc ouve a voz dele no trailer e já identifica!
Uma escolha bem sagaz pra manter alguma unidade dentro do que parece ser essa alteridade fantástica que o anime promete.
Quero muito ver o Deathshot reformulado.