Se você não ficou isolado em uma caverna nos últimos dias, deve saber que essa semana parou para os fãs de quadrinhos por causa da notícia que o Homem-Aranha finalmente participará do universo integrado da Marvel nos cinemas (leia aqui a notícia analisada pelo Ambrosia). Isto é, o Cabeça de Teia agora vai trocar um plá com Homem de Ferro, Capitão América, Thor e companhia nos filmes graças a um acordo da Sony (que possui o direito dos personagens nas telonas) com a Marvel Studios.
Pois muito bem, sendo assim, teremos uma terceira franquia do personagem nos cinemas em apenas 15 anos. A era Raimi / Maguire começou em 2002 e terminou em 2007, enquanto seu reboot de menos sucesso, nas mãos de Webb / Garfield durou de 2012 a 2014. E sabe o que isso significa? Que não aguentamos mais histórias de origem, pelo amor do são crispim! Sim, já sabemos que Tio Ben era um cara maneiro, que Peter Parker apanhava mais que cachorro sem dono no colégio e que com grandes poderes vêm grandes responsabilidades.
Além disso, não aguentamos mais o Duende Verde como vilão! Já foram três tentativas, uma pior que a outra. A oportunidade agora é apresentar novas (e boas histórias) do Homem-Aranha que não seja de origem e que muito menos tenha os Osborns como vilões. Por isso mesmo, decidi criar uma lista de cinco quadrinhos do Aracnídeo que poderia servir como inspiração para as suas próximas adaptações cinematográficas. Vamos lá?
A Morte de Jean DeWolff – por Peter David, Rich Buckler e Sal Buscema
Neste arco, após o assassinato de sua amiga policial, o Homem-Aranha parte atrás de um vilão chamado Devorador de Pecados, que pratica uma “justiça” louca de tomar os pecados dos outros, matando as pessoas. Uma das histórias mais densas e que faz o personagem chegar ao seu limite. E ainda possui a participação do Demolidor.
Homem-Aranha: Azul – por Jeph Loeb e Tim Sale
Essa é uma minissérie que faz parte da série das cores que a Marvel lançou. A HQ de forma meio nostálgica mostra um Homem -Aranha relembrando do seu período de jovem Homem-Aranha em um gravador para poder “mandar uma mensagem” para sua já falecida namorada, Gwen Stacy.
A Última Caçada de Kraven – por J.M. DeMatteis e Mike Zeck
Considerado o “Cavaleiro das Trevas” do personagem. Com uma história muito mais dark do que o costume, Kraven – aquele vilão tosco que usa um casaquinho de leão – decide fazer sua última caçada atrás do Homem-Aranha. É violenta, densa, filosófica e sensacional!
De Volta ao Lar – por J. Michael Straczynski e John Romita Jr.
O nome do arco até faz sentido a nova situação do Homem-Aranha nos cinemas. Neste arco, o super-herói encontra uma nova situação em sua vida: se separou da sua mulher, se tornou professor do colégio em que estudou, ganhou um mentor e uma nova justificativa dos seus poderes. Apesar da palhaçada que foi esse negócio dos poderes totêmicos – e como ela terminou – foi uma ótima história para mostrar amadurecimento no personagem.
O Garoto que Colecionava Homem-Aranha – por Roger Stern e Ron Frenz
Essa HQ é curtíssima e fenomenal. Nela, Homem-Aranha decide visitar um garoto que é seu maior fã. Eles conversam sobre seus poderes, sua origem e sobre o que é fazer o bem. Algo assim em um filme é bem mais verossímil do que aquela criança querendo porrar um tanque em forma de rinoceronte, né?
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