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Aquaman: King Of Atlantis traz humor para a HBO Max

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Produzido por James Wan e desenvolvido pelos veteranos do ThunderCats Roar (Cartoon Network), Victor Courtright e Marly Halpern-Graser, Aquaman: King of Atlantis é uma versão divertida e brilhante do Rei dos Mares da DC Comics. O próposito e o tempo de execução expandidos da série beneficiam a série. Juntamente com um elenco que infunde seus personagens com um charme bobo e um estilo de animação que se destaca nas travessuras de super-heróis, a minissérie da HBO Max é uma explosão maluca, bem no estilo de O Mundo dos Centauros.

Aquaman: King of Atlantis efetivamente é num mundo não muito diferente do filme de James Wan. Aquaman (Cooper Andrews) derrotou O Mestre dos Oceanos (Dana Synder) e tomou seu lugar de direito no trono de Atlantis, com seu conselheiro de confiança Vulko (Thomas Lennon) e sua namorada pronta para a batalha Mera (Gillian Jacobs) ao seu lado. A minissérie em três partes vai mostrando como Arthur está se ajustando à sua posição, revelando suas dúvidas sobre assumir o trono e enfrentar os perigos dos mares.

Andrews interpreta Aquaman como um cara legal e pateta que tem um poder imenso e não quer estragá-lo. Aquaman: King of Atlantis carrega consigo muito do DNA que tornou Thundercats Roar um deleite surpreendente, com a ação tanto em sua arte quanto em seus personagens.

É uma série divertida, onde o elenco de dubladores seguem bem o ritmo da série, beneficiando-se do roteiro relaxado. A série ainda se beneficia do estilo de animação simplificado, que lembra muito o trabalho anterior de Courtright e Halpern-Graser, mas com um adicional de cor, graças ao cenário subaquático. Embora o visual específico possa não agradar a todos, permite uma comédia fluida e envolvente.

Seguindo o filme do Aquaman, há um reconhecimento dos elementos ao redor e uma aceitação total deles. É alegre de uma forma que poucas adaptações de super-heróis são. Com a minissérie lançada em três semanas, Aquaman: King of Atlantis significa um futuro possível para a animação da DC – que sempre apresenta produções de estilos únicos, e que aqui ganham um remake de conceitos clássicos e personagens. Vale a pena mergulhar nesse divertido precursor do que pode vir a seguir.

Nota: Bom – 3 de 5 estrelas

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Por
Cadorno Teles -

Cearense de Amontada, um apaixonado pelo conhecimento, licenciado em Ciências Biológicas e em Física, Historiador de formação, idealizador da Biblioteca Canto do Piririguá. Membro do NALAP e do Conselho Editorial da Kawo Kabiyesile, mestre de RPG em vários sistemas, ler e assiste de tudo.

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