CríticasFilmes

Bad Boys: Até o Fim faz ritmo frenético para tapar buraco de criatividade

Compartilhe
Compartilhe

“Bad Boys: Até o Fim” é mais uma franquia que volta após décadas graças ao público ávido por nostalgia. O filme apresenta o retorno de Will Smith e Martin Lawrence aos seus papéis como os detetives Mike Lowrey e Marcus Burnett numa mistura de ação frenética e humor característico dos anos 1990, buscando a essência que tornou a franquia popular.

A química entre os protagonistas Will Smith e Martin Lawrence continua inegável e são o coração do filme, se ancorando no trabalho de direção da dupla El Arbi e Fallah para manter o tempo que passou soando como coadjovante através de movimentos de câmera dinâmicos e sequências de ação bem coreografadas.

Sem dúvidas o filme não se leva muito a sério, abraçando seu lado exagerado, mas embora a execução seja competente, o roteiro de “Bad Boys: Até o Fim” é bastante genérico e previsível. A trama de conspiração e traição não oferece grandes surpresas e falta profundidade nos personagens.

Comparado ao terceiro filme da franquia, “Bad Boys: Para Sempre”, este novo capítulo não atinge o mesmo nível de excelência. A história parece repetitiva e não traz novidades significativas além da nostalgia. Em alguns momentos, o filme parece apressado até demais e a tentativa de manter um ritmo frenético prejudica a narrativa.

Para quem é ligado no passado, “Bad Boys: Até o Fim” é um filme que entrega exatamente o que promete: ação desenfreada e humor leve. Embora não seja uma obra-prima do cinema, cumpre seu papel de entreter os fãs da franquia, mas ainda acaba deixando ao fim um gosto amargo do tempo que passou para a dupla protagonista. Para quem viu Will Smith em filmes como “Ali”, suas últimas produções são “bem fim de carreira”.

Bad Boys: Até o Fim

Bad Boys: Até o Fim
6 10 0 1
Nota: 6/10 Bom
Nota: 6/10 Bom
6/10
Total Score iBom
Compartilhe

Comente!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Sugeridos
CríticasFilmes

Kraven é a despedida melancólica do Sonyverso

Ninguém acreditava que “Kraven, O Caçador” seria qualquer coisa distinta do que...

CríticasSériesTV

Comando das Criaturas: sangue, humor e lágrimas

James Gunn deixa claro que o novo Universo DC está em boas...

CríticasGames

Edge of Sanity – assusta ou frustra?

Edge of Sanity é um jogo de terror psicológico em 2D que...

CríticasSériesTV

Como Água para Chocolate: uma deliciosa primeira temporada

Não é o asco dos norte-americanos às produções em outras línguas que...

CríticasGames

Mais Pedras e Puzzles em SokoMage

SokoMage é um jogo de quebra-cabeça estilo sokoban com uma temática de...

CríticasGamesRPG

Necro Story Comedy Club

Necro Story é um RPG que se destaca pela sua abordagem inovadora...

CríticasFilmes

Queer, uma espinhosa jornada pessoal

Adaptação do livro homônimo do escritor norte-americano William S. Burroughs, “Queer” vinha...

CríticasFilmes

A Perfect Love Story: filme bósnio se perde na metalinguagem

A onipresença de Hollywood, nas salas de cinema, serviços de streaming e...