Assistimos às prévias de 'Godzilla' e 'No Limite do Amanhã'

Assistimos às prévias de 'Godzilla' e 'No Limite do Amanhã' – Ambrosia

A Warner Bros realizou uma exibição de uma compilação de sequências de dois de seus filmes mais aguardados para o meio do ano: “Godzilla” e “No Limite do Amanhã”. A “primeira sessão” por assim dizer foi a do novo filme do monstro japonês criado pela Toho Co., notoriamente a mais esperada pelos jornalistas ali presentes.

Antes de se iniciar a prévia, o diretor Gareth Edwards faz uma breve apresentação, se utilizando de protocolo para dizer que gostaria de estar ali na sala de exibição entre os presentes, mas está muito ocupado finalizando a película. Avisa também que os efeitos ainda não estão 100% finalizados. Durante 15 minutos de exibição pudemos ter uma boa ideia geral do que vem por aí.

No inicio vemos o inicio de um dia no cotidiano da família Brody. O casal Joe (Brian Cranston) e Sandra Brody (Juliette Binoche) adentra o carro e discutem sobre algo estranho na natureza no local. Sentimos a tensão no ar de que algo trágico está para ocorrer. Corta para uma panorâmica sobre uma área que leva a uma gruta. Dentro dessa gruta vemos uma exploração liderada por Daisuke Serizawa (Ken Watanabe). A câmera mostra o ambiente, composto por uma costela gigante e montruosa, e chega-se à conclusão de que algo fora acordado (típico de filmes de monstro, né?). A cena seguinte é em uma usina radioativa. Há um acidente que causa um forte tremor de terra, espalha-se uma fumaça tóxica e Joe consegue escapar da área infestada pela fumaça. Quando fecha-se a porta, Sandra vem logo atrás. É tarde demais.

Passam-se 15 anos e a cidade japonesa onde ocorreu o acidente radioativo está completamente abandonada, quem circula por ali usa máscaras de oxigênio. O cenário lembra “Eu Sou A Lenda”. Ao que parece até ali não se sabe o que causou o acidente nem seu verdadeiro “efeito” (claro que quem conhece o monstro já sabe). Joe tira a máscara e constata surpreso, que o ar está puro. Termina a parte mais introdutória e começam a vir as cenas mais centradas na ação. A sequência em que o monstro sai da água provocando um tsunami é de roer as unhas. A cena já consta no trailer, mas na prévia foi bem mais detalhada. Pessoas fugindo desesperadas, o exército no topo de um prédio, atirando contra o bicho, sem surtir muito efeito. Vemos o monstro em sua totalidade. O Godzilla aqui é bastante fiel ao original, tem até o pezinho gordo. Não se parece com um iguana halterofilista, como no filme de 1998.

O espectador é capaz de sentir o peso das pisadas do monstro, assim como os estragos causados na área urbana. As cenas mostradas são à noite, como certamente devem ser a maioria delas, pois a escuridão exige menos detalhes facilitando o trabalho de CGI. Assim sendo, essas certamente foram as que ficaram prontas a tempo de serem exibidas nessa prévia. Depois de uma sequência de um trem em chamas vindo desgovernado em sentido contrário saindo de um túnel, vemos uma montagem com cenas de ação/destruição, até que o personagem de Watanabe profere a seguinte frase de efeito: “a arrogância do homem é achar que tem controle sobre a natureza, e não o contrário”. Tudo bem,dá para passar, mas é bom torcer para que o filme não esteja lotado de frases como essa, ou a coisa vai descambar para o risível. A cena em que os soldados caem de paraquedas, já vista nos trailers, aqui é ampliada e mais dramática, com direito àquele som estranho emitido pelo monólito do “2001: Uma Odisséia no Espaço”. Mais cenas do monstro quebrando tudo e..Fim.

Surge o nome do filme na nossa escrita na escrita e em japonês. A sensação que deu nessa prévia foi de que vem por aí um filme muito superior ao dirigido por Roland Emmerich e produzido por Dean Devlin (a dupla de Independence Day). Esse parece que acertará nos mesmos pontos que “Circulo de Fogo”, por exemplo, prestando uma bela homenagem ao gênero Kaiju. Esse é o maior Godzilla que apareceu nas telas, confira o gráfico comparativo abaixo.

A apresentação de “No Limite do Amanhã” foi feita pelo astro do filme Tom Cruise, e não pelo diretor Doug Liman (“A Identidade Bourne”), afinal, o cientólogo é que é o dono da bola. Cruise explica a trama, conta como Emily Blunt se preparou durante quatro meses, para ficar com o físico que lembra a Sarah Connor em “O Exterminador do Futuro 2”, fala também sobre a armadura que pesava algo em torno de 40 a 50 kg.e foi desenvolvida por Pierre Bohanna, que tem no currículo “Gravidade”, a série “Harry Potter” e “Star Wars Episodio I”.

Cruise é Bill Cage, um ex-relações públicas que é mandado para a linha de combate de um confronto com alienígenas invasores, mas está relutante. Nas primeiras cenas, vemos Cage discutindo com seu superior ainda no campo de treinamento das forças armadas. Em seguida, a cena em que todos os soldados estão dentro do avião prontos para saltar quando a embarcação é atingida. Todos saltam, Cage tem uma certa dificuldade, mas consegue.

Quando todos estão em terra já em combate, a aeronave cai em cima de um dos soldados. No meio da batalha, Cage até se sai razoavelmente bem, mas assiste sua colega Rita ser morta por um alien. De forma que não ficou clara Cage volta ao momento em que estava no campo de treinamento. Não se sabe se foi transferência de consciêcia para o passado, como em efeito borboleta, ou uma simples viagem no tempo. Ele tenta avisar a todos o que está para ocorrer no campo de batalha, mas ninguém lhe dá muito crédito, tanto que ele vai para o avião amordaçado. Em terra firme, consegue salvar o soldado de ser esmagado pela aeronave, salva Rita, mas é atingido por um alien. Ela diz encontre-me quando acordar.

Corta para a cena em que os dois se encontram em um hangar, ela parece saber o que há com ele de fato. Ela teve a mesma coisa que ele. O que é, continua não muito claro. Rita inicia um treinamento com Cage, para que ele lute antevendo os ataques. Em seguida, aparece a mesma sequência de batalha, ambos se saem bem e rumam para uma casa abandonada. É aquela pausa para o espectador recuperar o fôlego da ação. Cage diz a Rita que ali é o máximo até onde ele pode ir e que se ela morrer ali ele nada poderá fazer.

Daí inicia-se um clipe de cenas de ação como em um trailer convencional, e termina com uma frase de efeito. Cage diz Eu não sou um soldado e Rita responde: não, você é uma máquina. E Termina a prévia. A impressão que fica pela quase meia hora de exibição, é que será uma ficção científica divertida, mas não muito marcante, a menos, é claro, que haja um segredo que faça toda a diferença. As batalhas lembram muito videogame como Gears Of War e similares. Bons efeitos, a armadura dos soldados, que na verdade é um exoesqueleto equipado com metralhadora, tem um design interessante, assim como o dos alienígenas.

Godzilla tem estreia prevista para dia 15 de maio e No Limite do Amanhã para o dia 29.

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