Contando sobre a vida, a obra e principalmente seus vários amores, o filme conta a história da egípcia-italiana Yolanda Gigiolotti, a Dalida, mas que ficou famosa cantando músicas em francês. Uma cantora que passou por diversas fases da carreira, desde música romântica até música disco e que cantava em diversas línguas e que ainda consegue fazer sucesso nos EUA.
A película lembra estruturalmente o filme de outra gigante cantora europeia, Edith Piaf, tentando dar conta de todos os momentos da sua carreira, o que as vezes pode causar uma certa confusão no público se estiver distraindo durante a exibição.
O filme tenta passar as emoções de Dalida em todas as fases dos seus amores, que sempre acabavam terminando em tragédias que a afetavam pessoalmente, chegando a passar por tentativas de suicídio em seus momentos de depressão.
Uma das cenas mais impactantes mostra quando ela é proposta em casamento pelo primeiro marido, no qual a personagem está se vendo em uma penteadeira com vários espelhos e quando ela se vira para receber a proposta, em cada espelho, tem imagens estáticas que mostram os diversos sentimentos reais que Dalida passa naquele momento, inclusive mostrando seus pensamentos que ela estava internalizando na hora, mostrando ela já não era mais feliz com ele, mas que acaba aceitando por ainda ter carinho por essa pessoa.
A protagonista, interpretada por uma novata italiana Sveva Alviti, passa muito bem as emoções pelo qual passa a cantora e impressiona com a sua beleza, que ganha o papel fazendo teste de interpretação de voz, e que teve que aprender francês, para fazer o filme. A equipe de maquiagem do filme deve ser lembrada, pois a atriz parece ter as feições de uma mulher egípcia, principalmente pelos seus olhares.
É um filme altamente recomendável, principalmente para os amantes da boa música, mostrando toda da sua obra. Seria uma pena se o filme não chegar no mercado comercial, pois merece ser visto em sua sala de cinema favorita.
Cotação: Bom
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