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Festival do Rio: Para além de suas amarras, “Mundo Cão” é satisfatório

Um profissional da zoonoses captura um cachorro raivoso numa escola. Segundo a lei, se um cão ficar por três dias sem o resgate dos donos, ele é sacrificado. No terceiro dia, logo após o sacrifício, o dono – um bandidão mal encarado – vai buscar o bicho e tem-se a confusão.

Mundo Cão, novo filme de Marcos Jorge, que vem a ser a mente criativa por trás do ótimo Estômago, é um longa de narrativa forte, se propondo a uma virada a cada 15 minutos. Não é bom detalhar demais a sinopse, que ainda tem Adriana Esteves no elenco, para não estragar as várias surpresas que a própria história reserva.

Marcos tem a seu favor o talento de Babu Santana e Lázaro Ramos (além da criança e da adolescente, ótimas caras novas, que são de suma importância para o desenrolar da trama), mas talvez a obrigação de sobrepor viradas, deixe a trama um tanto esquemática. Mesmo que as mesmas acabem funcionando dentro do que se propõem. Entretanto, a segurança em alinhavar as pontas de seus conflitos, destaca a habilidade do diretor em surpreender até os mais acostumados com sua (pequena) obra.

Mesmo quando cede às próprias armadilhas que cria, o diretor manobra bem as situações (nem sempre de forma crível) e consegue fazer um filme satisfatório.

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