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Festival É Tudo Verdade 2014 – Destaques e programação

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O Festival “É Tudo Verdade 2014“, 19o edição do Festival Internacional de Documentários, apresenta este ano uma seleção de 77 títulos vindos de 26 países. Dividido entre São Paulo e Rio de Janeiro de 3 a 13 de abril, o festival depois segue ainda para Campinas (22 a 24 de abril), Brasília (30 de abril a 04 de maio) e Belo Horizonte (24 a 27 de julho) também com sessões gratuitas.
Um dado que chama atenção neste ano é que seis, dos sete longas nacionais concorrentes, foram produzidos por quem nunca havia disputado o festival. Isso também ocorre na mostra internacional, onde apenas o cineasta Alex Gibney já concorreu antes.
“É Tudo Verdade 2014” abre dia 3 em São Paulo com “Canção da Floresta“, de Michael Obert, vencedor do o Festival Internacional de Documentários de Amsterdã (IDFA) no último ano. Já no Rio de Janeiro a abertura acontece dia 4 com a premiere de “Tudo por amor ao cinema“, de Aurélio Michiles, cinebiografia do curador da Cinemateca do MAM-Rio Cosme Alves Netto (1937-1996).
Helena Solberg é homenageada com a retrospectiva brasileira do ano, incluindo seus curtas-­metragens e grande parte de sua produção documental. Acompanhando a mostra, o festival lança ainda uma monografia dedicada a cineasta, escrita pela pesquisadora mineira Mariana Tavares.
Mais informações sobre o Festival, que trás grandes destaques internacionais, podem ser obtidas no site oficial do evento. Abaixo você confere a programação descritiva do evento 😉
É TUDO VERDADE – 19o FESTIVAL INTERNACIONAL DE DOCUMENTÁRIOS LISTA DE FILMES E SINOPSES POR MOSTRA
ABERTURA SÃO PAULO
Canção da Floresta, de Michael Obert (Alemanha, 96 min., 2013). Há vinte e cinco anos, o etnomusicólogo Louis Sarno chegou à tribo dos pigmeus Bayaka, na República Centro‐Africana. Cumprindo uma promessa feita ao filho de 13 anos, ele volta para visitar os EUA, onde reencontra o cineasta Jim Jarmusch, amigo de juventude. Melhor Filme -­‐ IDFA 2013.
ABERTURA RIO DE JANEIRO
Tudo por amor ao cinema, de Aurélio Michiles (SP, 97 min., 2014). Retrato de Cosme Alves Netto (1937‐1996), que foi curador da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, por mais de duas décadas. Première Mundial.
COMPETIÇÃO BRASILEIRA DE LONGAS E MÉDIAS-METRAGENS
Bernardes, de Gustavo Gama e Paulo Barros (RJ, 91 min., 2013). Um retrato pioneiro do arquiteto carioca Sergio Bernardes (1919-2002), um dos mestres da arquitetura brasileira moderna, cujo reconhecimento foi ofuscado por sua decisão de trabalhar para a ditadura militar.
Democracia em preto e branco, de Pedro Asbeg (RJ, 82 min., 2014). A colaboração entre a Democracia Corinthiana, liderada por Sócrates, Vladimir, Casagrande e Zenon, e o Rock BR, de Barão Vermelho, Paralamas do Sucesso e Ultraje a Rigor, para o processo de redemocratização brasileira no ocaso da ditadura militar durante os anos 1980.
Dominguinhos, de Joaquim Castro, Eduardo Nazarian e Mariana Aydar (SP, 84 min., 2014). Retrato do sanfoneiro Dominguinhos (1941-2013), cuja música revive em raras imagens de arquivo, derramando uma história que se multiplica em sons, versos e beleza.
Homem Comum, de Carlos Nader (SP, 110 min., 2014). Ao longo de quase 20 anos, o cineasta Carlos Nader conviveu com o caminhoneiro Nilson de Paula e sua família. Durante esse período, a vida de Nilson se transforma quando ele adoece.
O mercado de notícias, de Jorge Furtado (RS, 94 min., 2014). Jornalistas de várias gerações discutem os dilemas quanto à seleção e enfoque de seus temas e a resistência da mídia em aceitar‐se como um agente político.
Por Um Punhado de Dólares – Os Novos Emigrados, de Leonardo Dourado (RJ, 81min., 2014). Cerca de 200 milhões de imigrantes saem de seus países anualmente, enviando para suas casas cerca de US$ 400 bilhões. O retrato de três famílias, dá rosto a essa complexa estatística.
Triunfo, de Caue Angeli e Hernani Ramos (SP, 84 min., 2014). A música negra e a luta pelos direitos civis dos EUA nos anos 1960 e 1970, inspiraram desde cedo o pernambucano Nelson Triunfo, que viria a ser considerado o pai do hip hop no Brasil.
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL DE LONGAS E MÉDIAS-­‐METRAGENS


Jasmine, de Alain Ughetto (França, 70 min., 2013). Neste relato pessoal, o animador e documentarista francês Alain Ughetto reconta seu romance do passado com a iraniana Jasmine.
Ai Weiwei O Caso Falso, de Andreas Johnsen (Dinamarca, 86 min., 2013). Acompanhando Ai Weiwei por mais de um ano, após sua detenção por três meses, o filme examina os métodos pelos quais o artista lida com as restrições impostas pelo governo. Seleção oficial IDFA- 2013.
Normalização, de Robert Kirchhoff (Eslováquia e República Tcheca, 100 min., 2013). Este documentário levou oito anos para levantar as contradições do assassinato da estudante de 19 anos, Ludmila Cervanova, numa pequena cidade da Eslováquia ocidental, em 1976. Seleção oficial IDFF Jihlava 2013 e DOK Leipzig 2013.
Rio de Pedra, de Giovanni Donfrancesco (Itália e França, 88 min., 2013). O projeto Federal Writer’s, do governo Roosevelt, utilizou escritores como John Steinbeck e Saul Bellow para recolher depoimentos de imigrantes italianos da região de Barre (EUA). Prêmio de Melhor Documentário – Festival Internacional de Cinema de Roma 2013.
Eixo Óptico, de Marina Razbezhkina (Rússia, 90 min., 2013). No século XX, Maxim Dmitriev realizou, na cidade de Níjni Novgorod, retratos de diversos personagens. Cópias em tamanho real das fotos são levadas aos locais onde foram tiradas. Seleção oficial DOK Leipzig 2013 e History Artdocfest – Festival de Cinema Documentário da Rússia 2013.
Retorno a Homs, de Talal Derki (Síria, 88 min., 2013). Filmado ao longo de três anos na cidade síria de Homs, o documentário registra a trajetória de dois jovens, Basset, de 19 anos, e Ossama, 24, envolvidos na guerra civil no país. Prêmio do Júri Internacional de Melhor Documentário ‐ Festival de Sundance 2014.
Aldeia de Alao, de Li Youjie (China, 75 min., 2013). Ao fazer 30 anos, o diretor resolve voltar à sua aldeia natal, que ele abandonou aos 17 anos para cursar a universidade, rompendo a tradição de uma longa linhagem de camponeses.
A Mentira de Armstrong, de Alex Gibney (EUA, 124 min., 2013). Em 2009, Alex Gibney dedica‐se a um filme sobre o ciclista Lance Armstrong, sete vezes vencedor do Tour de France. Com as filmagens praticamente encerradas, Armstrong é banido das competições pela comprovação de uso de doping. Um novo documentário se inicia. Seleção oficial Festival Internacional de Cinema de Veneza 2013 e Festival Internacional de Cinema de Toronto 2013.
Sobre a Violência, de Goran Hugo Olsson (Suécia, EUA, Dinamarca e Finlândia, 85 min., 2014). A partir de arquivos da TV sueca, o documentarista Göran Hugo Olsson volta‐se às lutas de independência de diversos países da África, que se desencadearam após a II Guerra Mundial. Seleção oficial Festival de Sundance 2014, Festival Internacional de Cinema de Gothenburg 2014 e Festival de Berlim 2014.
Alegria do Homem que Deseja, de Denis Côté (Canadá, 70 min., 2014). Imagens de ambientes de trabalho em que funcionários fazem trabalhos manuais, levando uma rotina massacrante, da qual aliviam a tensão em conversas no vestiário e no refeitório. Seleção oficial Festival Internacional de Cine UNAM 2014, 32o Rendez‐vous du Cinéma Québécois 2014, Festival Internacional de Cinema Independente de Istambul 2014 e Festival de Berlim 2014.
A Viagem de Majub, de Eva Knopf (Alemanha, 49 min., 2013). Ex‐soldado colonial na I Guerra Mundial, Mohamed Husen trabalhou em papéis secundários no cinema. Hoje, tudo o que se conhece sobre ele é o que restou nos arquivos da era nazista. Seleção oficial DOK Leipzig 2013.
À Singapura, Com Amor, de Tan Pin Pin (Singapura, 70 min., 2013). Um singular retrato de Cingapura emerge dos relatos de antigos ativistas, líderes estudantis e comunistas que vivem exilados do país há várias décadas, alguns há 50 anos. Seleção oficial Festival de Berlim 2014, Dubai IFF 2013 e Busan IFF 2013.
COMPETIÇÃO BRASILEIRA DE CURTAS-­‐METRAGENS
Borscht, uma receita russa, de Marina Quintanilha (SP, 18 min., 2013). Fugindo da Revolução Russa e da II Guerra Mundial, dois casais imigram para o Brasil, dividindo a mesma casa em São Paulo.
A geografia é algum lugar entre o coração e aquilo que já foi, de Letícia Simões e Ricardo Marques (SP, 10 min., 2013). O filme é uma experiência de montagem, uma colagem de impressões em busca de um discurso, que investiga a criação de memórias a partir de registros de viagem. Première Mundial.
 
Com uma câmera na mão e uma máscara de gás na cara, de Ravi Aymara
Com uma câmera na mão e uma máscara de gás na cara , de Ravi Aymara (RJ, 27 min., 2013). Uma discussão sobre profissionais, amadores e militantes que registraram imagens das manifestações de junho 2013 no Rio de Janeiro. Première Mundial.
A sandália de Lampião, de Adriana Yañez (SP, 26 min., 2013). Através da história do mestre Espedito Seleiro, de família voltada ao manejo do couro, acompanha-­‐se as transformações desta atividade.
Espinhela caída, de Ana Sofia Paiva, Felipe Chimicatti, Pedro Carvalho e Rafael Bottaro (BH, 24 min., 2013). Quatro moradores do interior de Minas Gerais compartilham suas experiências com o desconforto da doença conhecida como “espinhela caída”. Première Mundial.
E o amor foi se tornando cada dia mais distante, de Alexander de Moraes (RJ, 9 min., 2014). A história de Mônica, que se tornou cega aos 21 anos, e como ela percebeu que estava perdendo a visão. Première Mundial.
E, de Alexandre Wahrhaftig, Helena Ungaretti e Miguel Ramos (SP, 17 min., 2013). E, de “estacionamento”. Do latim, “statio”. Ficar de pé, ficar parado.
A poeira de suas fotos, de Mauricio Osaki (Brasil e Vietnã, 17 min., 2014). Moradora de Hanoi, no Vietnã, Tien está prestes a completar 20 anos. Nessa passagem à vida adulta, procura fazer um balanço do que a une e a separa de seu pai. Première Mundial.
Sem Titulo #1: Dance of Leitfossil, de Carlos Adriano (SP, 6 min., 2014). Da série “Para uma AutoCineBiografia (em Regresso)”. Ruínas, ruminações e reminiscências. O improvável duo de um fado para um saudoso convidado. Première Mundial.
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL DE CURTAS-­‐METRAGENS
Somente para Orelhas de Abano, de Ronja Hijmans (Holanda, 20 min., 2013). Lulu tem oito anos e perdeu sua mãe há nove meses. Seu melhor amigo e confidente é seu coelho de pelúcia, testemunha de sua perseverança no duro caminho para crescer.
O Domador de Peixes, de Roger Gómez e Dani Resines (Espanha, 23 min., 2013). No laguinho do jardim de Franciscu, nadam seis peixes coloridos. Mas um deles quase nunca vem à tona, preferindo ficar quase o tempo todo no fundo.
O Atraso, de Daniel Paz Mireles (Venezuela e Espanha, 16 min., 2013). Uma enchente no lago Valencia, na Venezuela, levou à retirada de diversas famílias que moravam em suas imediações, abrigadas em motéis utilizados para encontros amorosos. Seleção oficial Festival Internacional de Cinema de Caracas, VI Festival de Cinema Latino-­‐ Americano e Caribenho de Margarita 2013 e Festival Internacional de Documentários de Jihlava 2013.
A Imaculada, de Ronny Trocker (França e Itália, 13 min., 2013). Reconstituindo a partir de fotografias e em animação 3D, o diretor reconta a história de uma garota de 16 anos, moradora de um subúrbio numa cidade do norte da Itália. Seleção oficial Festival Internacional de Cinema de Roma e Rencontres Internationales Henri Langlois.
Histórias de Kijima, de Mikles Laetitia Histórias de Kijima, de Mikles Laetitia
Histórias de Kijima, de Mikles Laetitia (França, 30 min., 2013). “O sr. Kijima não é mais um yakuza. Ele escolheu um novo caminho”, diz a manchete de um jornal. Um desenhista atravessa Sapporo, em busca de testemunhas que possam atestar a veracidade da notícia.
Mãe é Deus, de Maria Bäck (Dinamarca, 30 min., 2013). Recorrendo ao Skype, a diretora Maria Bäck conversa com sua mãe sueca – cujo rosto não se vê -­‐, construindo um relato que captura indícios de vários sentimentos mutáveis. Seleção oficial Sichuan TV Festival, China 2013.
Vegas, de Lukasz Konopa (Reino Unido, 24 min., 2013). Mesmo no auge da crise econômica, três moradores de Las Vegas não desistem de perseguir sua versão pessoal do Sonho Americano. Seleção oficial Festival Internacional de Documentários de Toronto -­‐ Hot Docs e DOK Leipzig 2013.
Uma Visita, de Matej Bobrik (Polônia, 11 min., 2013). Num lar de idosos localizado no meio de um bosque, aos domingos eles se preparam desde cedo para a visita dos parentes. À medida que as horas passam, sua esperança declina. Seleção oficial IDFA 2013 e Festival Internacional de Documentários de Direitos Humanos da República Tcheca – One World.
O Altar Partido, de Mike Rollo (Canadá, 20 min., 2013). Percorrendo a trilha de drive-­‐ins desativados, o filme retrata o que restou desses cinemas. Seleção oficial Festival Internacional de Cinema Underground de Chicago, Festival de Cinema Experimental de Haverhill, Festival Internacional de curta-­‐metragens documentais de Vidreres – Espanha, Arquiteturas Film Festival Lisboa, Festival Internacional de Cinema de Vermont, Festival do Novo Cinema do Canadá e Antimatter [Media Art], Canadá.
PROGRAMAS ESPECIAIS
Batalha pelo Rio, de Gonzalo Arijón (Finlândia, França e EUA, 90 min., 2014). O uruguaio Gonzalo Arijón percorre diversas comunidades cariocas, procurando fazer um balanço da atuação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), implantadas desde 2008.
Bardot, A Incompreendida, de David Teboul (França, 115 min., 2013). Em 2011, a atriz francesa Brigitte Bardot autoriza um projeto de documentário sobre sua vida. Ela concede livre acesso ao diretor David Teboul aos seus arquivos familiares, mas se recusa a ser entrevistada.
A Arte de Observar a Vida, de Marina Goldovskaya (EUA, 70 min., 2013). Marina Goldovskaya entrevista pioneiros do documentário norte-­‐americano e internacional, como Richard Leacock, Robert e Anne Drew, Albert Maysles, D.A. Pennebaker, Jonas Mekas e outros. Seleção oficial IDFA 2013.
Los Hermanos – Esse é Só Começo do Fim da Nossa Vida, de Maria Ribeiro (RJ, 85 min., 2013). Depois de dez anos de carreira e do lançamento de quatro discos, a banda Los Hermanos resolve dar uma pausa. Cinco anos depois, eles se reúnem para uma nova turnê pelo Brasil. Première Mundial.
Ruptura, de Pamela Yates (EUA, 84 min., 2014). Um grupo de economistas une-­‐se a mulheres pobres da Colômbia, Brasil e Peru, visando colocar em funcionamento projetos concretos para a erradicação da pobreza e da desigualdade. Première Mundial.
Sobreviventes de Galileia, de Eduardo Coutinho (RJ, 27 min., 2014). Um ano antes de se completarem 30 anos do lançamento de “Cabra Marcado para Morrer”, Eduardo Coutinho retorna a Galileia, cenário das primeiras filmagens do premiado documentário.
A Família de Elizabeth Teixeira, de Eduardo Coutinho (RJ e PB, 64 min., 2014). Eduardo Coutinho volta à figura central de seu documentário “Cabra Marcado para Morrer”, Elizabeth Teixeira, de 88 anos, sobrevivente da repressão às lutas camponesas na ditadura militar.
Posfácio ‐ Imagens do inconsciente, de Leon Hirszman (RJ, 79 min., 1986-­‐2014). Complementando a trilogia de documentários “Imagens do Inconsciente”, Hirszman entrevista a psiquiatra Nise da Silveira, aluna de Carl Jung e fundadora do Museu de Imagens do Inconsciente. Não editado em vida pelo cineasta, o material bruto torna-­‐se filme agora em montagem de Eduardo Escorel. Première Mundial.
O Homem que é Alto é Feliz?, de Michel Gondry (França, 88 min., 2013). O francês Michel Gondry manteve uma série de entrevistas com o celebrado linguista, filósofo e ativista norte‐americano Noam Chomsky e transformou esta filmagem em animação manual. Seleção oficial Festival de Berlim 2014.
CURTA‐METRAGEM: SESSÃO ESPECIAL
Haruo Ohara, de Rodrigo Grota (PR, 16 min., 2010). Mesclando elementos documentais e ficcionais, o curta reconstitui a figura do imigrante japonês, agricultor e fotógrafo autodidata Haruo Ohara. Seleção oficial Festival de Cinema Brasil On Art Online 2013, Prêmio Nossa Gente de Londrina, V Festival Internacional de Cinema de Itu, 8o CineFest Votorantim, VII Seminário Internacional de Cinema e Audiovisual – Salvador, Festival Cine Futuro, Semana Paulistana do Curta Metragem 2011, Festival de Atibaia Internacional do Audiovisual 2011, 3o Festival do Júri Popular 2011, Prêmio ABC 2011, Festival de Cinema Curta Carajás e Goiamum Audiovisual 2010.
RETROSPECTIVA BRASILEIRA: HELENA SOLBERG
A Entrevista, de Helena Solberg (RJ, 20 min., 1966). As entrevistas gravadas em 1964, com 70 mulheres entre 19 e 27 anos, giraram em torno das aspirações com relação ao casamento, profissão, virgindade e submissão ao marido. Seleção oficial Festival Dei Popoli 1969 e Festival Internacional de Cracóvia – Polônia 1968.
Meio Dia, de Helena Solberg (SP, 9 min., 1970). Inspirado em “Zero de Conduta”, do cineasta francês Jean Vigo, o filme mostra uma rebelião de crianças em sala de aula, que matam seu professor. Primeira ficção de Helena Solberg.
A Nova Mulher, de Helena Solberg (EUA, 40 min., 1974). Primeiro filme que Helena Solberg dirigiu nos EUA, “A Nova Mulher” percorre 170 anos de história do movimento feminista no país e na Inglaterra (de 1800 até 1974). Seleção oficial American Revolution Bicentenial Administration.
Das Cinzas…Nicarágua Hoje, de Helena Solberg (EUA, 60 min., 1982). Através do olhar de uma família nicaraguense, o filme percorre as raízes do Movimento Nacional de Libertação da Nicarágua, que derrotou a ditadura de Anastásio Somoza Debayle. Seleção oficial National Emmy Award 1982, Festival de Cinema de Chicago – Prêmio Silver Hugo, American Film Festival – Prêmio Red Ribbon e Global Village – Prêmio de Melhor Filme.
Carmen Miranda: Banana is my business, de Helena Solberg Carmen Miranda: Banana is my business, de Helena Solberg
Carmen Miranda: Banana is my business, de Helena Solberg (RJ, 92 min., 1995). O filme conta a extraordinária história da estrela brasileira que conquistou a imaginação e o coração do mundo. Seleção oficial 14o Festival Cinematográfico do Uruguai 1996, Festival del Cine Nuevo Latinoamericano – Havana 1995 e 27o Festival do Cinema Brasileiro de Brasília 1994.
A Alma da Gente, de Helena Solberd e David Meyer (RJ, 80 min. 2013). Dez anos depois, os diretores David Meyer e Helena Solberg partem em busca de alguns moradores da Favela da Maré, que participaram de um espetáculo de dança do coreógrafo Ivaldo Bertazzo. Competição Oficial, É Tudo Verdade 2013
A Conexão Brasileira, A Luta pela Democracia, de Helena Solberg e David Meyer (EUA, 60 min., 1982). Em 1982, o não pagamento da dívida externa brasileira estimada em 90 bilhões de dólares e o caos econômico que resultaria com a moratória são analisados neste documentário. Seleção oficial Global Village 1983 e Festival de Cinema Latino de Nova Iorque 1983.
Vida de Menina, de Helena Solberg (RJ, 101 min., 2004). Tendo como pano de fundo um Brasil que acaba de abolir a escravatura e proclamar a República, acompanha‐se dois anos na vida da adolescente Helena. Seleção oficial Festival de Gramado 2004 – Vencedor de 6 Kikitos, Festival do Rio 2004 – Prêmio de Melhor Filme pelo Júri Popular, 15o Festival de Cinema de Natal 2005, Festival Cineport 2006, 28a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, 8o Festival de Tiradentes, Festival Internacional de Cinema de Palm Springs, Festival Internacional de Cinema de Miami, Rencontres de Cinema d’Amérique Latine de Toulouse, 1o Festival de Verão de Porto Alegre, Femina e Cine Brazil 2005 – Gotemburgo.
As Aventuras de Helena ‐ Para o É Tudo Verdade, de Betse de Paula (RJ, 27 min., 2009). Corte especial do programa sobre Helena Solberg, dirigido por Betse de Paula, para exibição no Festival É Tudo Verdade de 2014.
RETROSPECTIVA INTERNACIONAL: SHOHEI IMAMURA
Em Busca dos Soldados Foragidos na Malásia, de Shohei Imamura (Japão, 50 min., 1971). O diretor revela histórias de soldados japoneses, que vivem na Malásia e não retornaram para sua pátria depois do final da II Guerra.
Em Busca dos Soldados Foragidos na Tailândia, de Shohei Imamura (Japão, 50 min., 1971). Shohei Imamura encontra três ex‐soldados japoneses que não voltaram ao seu país e se estabeleceram na Tailândia, entrevistando-os sobre as razões de seu auto‐exílio.
Karahuki‐San – A Fabricação de uma Prostituta, de Shohei Imamura (Japão, 70 min., 1975). No começo do século XX, havia cerca de 2000 prostitutas japonesas no sul da Ásia. A partir da entrevista com uma sobrevivente, Kikuyo, de 73 anos, desvenda-se o itinerário desta exploração.
Um Homem Desaparece, de Shohei Imamura (Japão, 130 min., 1967). Seguindo o caso de um homem desaparecido e procurado por sua noiva, revelando segredos sobre a própria noiva e o passado de sua família.
O Brutamontes regressa à pátria, de Shohei Imamura (Japão, 47 min., 1973). Três anos após a realização de entrevistas com um grupo de ex‐soldados japoneses que permaneceram na Tailândia, o cineasta acompanha Matsu Fujita, em seu retorno ao Japão.
Os Piratas de Bubuan, de Shohei Imamura (Japão, 46 min., 1972). Viajando às Filipinas, o cineasta percorre pequenas comunidades de pescadores que estão submetidas ao domínio de piratas armados.
O ESTADO DAS COISAS
Nelson Mandela: O Mito e Eu, de Khalo Matabane (Alemanha, África do Sul e Reino Unido, 84 min., 2013). O legado de Mandela é o centro deste trabalho do diretor Khalo Matabane, que durante dois anos, entrevistou personalidades como Henry Kissinger, Dalai Lama e Ariel Dorfman. Prêmio Especial do Júri, IDFA 2013.
Os Cavalos de Fukushima, de Matsubayashi Yoju (Japão, 74 min., 2013). Vinte e três cavalos, que sobreviveram ao acidente nuclear da usina de Fukushima e ao tsunami de 2011, constituem alguns dos principais paradoxos da sobrevivência à tragédia. Seleção oficial Festival Internacional de Documentários de Helsinki – Docpoint 2014, Festival Internacional de Cinema de Dubai 2013, Festival Internacional de Cinema de Trípoli 2013, Tokyo Filmex 2013, IDFA 2013 e Festival Internacional de Documentários da Coréia – DMZ 2013.
De gravata e unha vermelha, de Miriam Chnaiderman (SP, 86 min., 2014). Diversos personagens transsexuais, transgenders e crossdressings dão conta de sua maneira pessoal de construir a própria identidade a partir da escolha de gênero. Première Mundial.
Um Sonho Intenso, de José Mariani (RJ, 102 min., 2013). Economistas como Carlos Lessa, Maria Conceição Tavares, Francisco de Oliveira e outros discorrem sobre o crescimento, a industrialização e as mudanças políticas do Brasil. Première Mundial.
20 centavos, de Tiago Tambelli (SP, 53 min., 2014). Observando as manifestações de rua, em junho de 2013, em São Paulo, registram-­‐se diversas pulsões do movimento que começou com a revolta pelo aumento das passagens de ônibus. Première Mundial.
Gasoduto, de Vitaly Mansky (Rússia, Repúplica Tcheca e Alemanha, 121 min., 2013). Inaugurado em 1983, o gasoduto Trans‐Siberiano trouxe altos lucros ao governo russo, mas não transformou a vida dos que habitam sua imensa extensão, de Urengoi a Colônia. Seleção oficial Documentary Fortnight MoMA New York 2014, Docpoint IDF Helsinki 2014, Göteborg IFF 2014, Alpe Adria Cinema FF Trieste 2014, IDFA 2013, Dok Leipzig 2013, Bergen IFF 2013, London BFI FF 2013, Batumi Art‐House FF 2013, Odessa FF 2013, Karlovy Vary IFF 2013 e Open Russian FF Kinotavr Sochi 2013.
Sonhos de DNA, de Bregt Je Van Der Haak (Holanda, 54 min., 2013). O Instituto de Genômica de Pequim (BGI) ambiciona sequenciar o material genético de todos os seres vivos do mundo.
A Corrida da Arte, de Marianne Lamour (França, 86 min., 2013). Conduzido por uma pequena rede de marchands profissionais, o mercado mundial da arte teve suas regras drasticamente alteradas pela entrada de novos colecionadores bilionários.
FOCO LATINO‐AMERICANO
Lugares: À Procura de Rusty James, de Alberto Fuguet (Chile, 90 min., 2013). Trinta anos depois do lançamento de “O Selvagem da Motocicleta”, compõe-se um retrato polifônico das influências exercidas pelo filme de Francis Ford Coppola, no Chile de Pinochet. Seleção oficial BAFICI – Buenos Aires 2013, FIACID – Lima 2013, SANFIC – Santiago 2013, Festival de Cinema de Telluride 2013.
Furando a Onda, de Annie Canavaggio (Panamá, 70 min., 2013). Oli, Cholito e Deivis são três humildes surfistas de Santa Catalina, uma pequena colônia de pescadores do Pacífico Panamenho, hoje sede grandes campeonatos e rota da elite do surfe.
Rosario, de Shula Erenberg (México, 70 min., 2013). Perfil de Rosario Ybarra de Piedra, mãe de um jovem desaparecido em 1975 na cidade de Monterrey (México), uma das muitas vítimas da guerra mexicana entre os anos 1960‐1980. Seleção oficial Prêmio José Rovirosa 2013 e Festival Internacional de Cine de Monterrey 2013.
Continuo Sendo, de Javier Corcuera (Peru e Espanha, 120 min., 2013). Violinistas, harpistas e outros músicos, ao lado de dançarinos diversos, viajam a diversas regiões do Peru, desvendando uma extraordinária variedade de expressões artísticas. Seleção oficial Festival de Cinema de San Sebastian, Busan IFF e Semana Internacional de Cinema de Valladolid – Espanha.
 
Entrada gratuita em todas as salas de cinema.
SALAS EM SÃO PAULO (de 03 a 13 de abril)
CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Tel: (11) 3113.3651 70 lugares
CINE LIVRARIA CULTURA Conjunto Nacional – Av. Paulista, 2073 – Bela Vista Tel: (11) 3285.3696 Sala 01 -­‐ 300 lugares
ESPAÇO ITAÚ DE CINEMA Rua Augusta, 1475 – Cerqueira César Tel: (11) 3288-­‐6780 Sala 02 – 208 lugares
RESERVA CULTURAL Av. Paulista, 900 Tel: (11) 3287.3529 Sala 01 – 190 lugares
SALAS NO RIO DE JANEIRO (de 04 a 13 de abril)
CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL Rua Primeiro de Março, 66 – Centro Tel: (21) 3808.2020 102 lugares
ESPAÇO ITAÚ BOTAFOGO Praia de Botafogo, 316 – Botafogo Tel: (21) 2559.8750 169 lugares
INSTITUTO MOREIRA SALLES Rua Marquês de São Vicente, 476 – Gávea Tel: (21) 3284.7400 113 lugares
OI FUTURO IPANEMA Rua Visconde de Pirajá, 54 – 3o andar – Ipanema Tel: (21) 3131.3060 92 lugares
SALA EM CAMPINAS (de 22 a 24 de abril) CPFL CULTURA -­‐ Rua Jorge Figueiredo Corrêa, 1632 – Chácara Primavera Tel: (19) 3756.8000 Auditório Umuarama -­‐ 146 lugares
SALA EM BRASILIA (de 30 de abril a 04 de maio) CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL SCES, Trecho 02, lote 22 Tel: (61) 3108.7600 74 lugares
SALA EM BELO HORIZONTE (de 24 a 27 de julho) OI FUTURO BH Av. Afonso Pena, 4.001 – Mangabeiras Tel: (31) 3229.2979. Teatro Klauss Vianna – 329 lugares

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