Tem início na próxima semana as comemorações em homenagem ao centenário da Irmã Dulce, freira que ficou conhecida como “Anjo bom da Bahia”. Já no domingo, dia 25, haverá uma missa campal, no Santuário da Bem-Aventurada Dulce dos Pobres. O próximo domingo também marca o encerramento das filmagens da cinebiografia sobre a freira – Irmã Dulce completaria cem anos na segunda, dia 26.
Dirigido por Vicente Amorim (“Um Homem Bom”, “Corações Sujos”, “2000 Nordestes”, “Caminho das Nuvens”), o filme conta a história de Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes (nome de batismo de Irmã Dulce). Ainda criança, a pequena Maria Rita já rezava para Santo Antônio pedindo sinais para saber se deveria seguir a vida religiosa. Aos 13 anos, passou a ajudar mendigos, enfermos e desvalidos. Após consagrar-se como religiosa na Congregação da Imaculada Conceição Mãe de Deus, em Sergipe, retorna para a Bahia e passa a dedicar-se à assistência dos menos favorecidos – o que inclusive a fez ser indicada ao Prêmio Nobel da Paz, de 1988, pelo incansável trabalho junto às populações carentes. Beatificada em 2011, seu nome segue o processo de canonização (o que a tornaria a primeira santa brasileira).
Depois de cerca de 40 dias, as filmagens entram em sua reta final. As cenas foram rodadas em locais históricos de Salvador, como o Pelourinho e a Igreja de Francisco. Também foram criadas várias locações adaptadas a partir de ambientes reais, além da reconstituição de figurinos de época. O longa traz, também, duas atrizes no papel da Irmã Dulce: Bianca Comparato (que a representa na juventude) e Regina Braga (que a representa na maturidade). Realizado a partir de uma coprodução entre Globo Filmes e Telecine – e distribuído pela Downtown Filmes e Paris Filmes -, o lançamento está previsto para outubro deste ano, em comemoração ao centenário da Irmã.
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