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“Pets 2” é um eficiente entretenimento para a criançada. E só

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Quando “Pets – A Vida Secreta dos Bichos” foi criado, ficava nítido que a ideia era fazer uma espécie de Toy Story com animais de estimação no lugar dos brinquedos. E, assim como a animação da Pixar, tornar isso uma franquia, é claro. Como o rendimento nas bilheterias foi bastante satisfatório, “Pets – A Vida dos Bichos 2” chega agora aos cinemas, expandindo o universo do cãozinho Max e sua turma.

Dessa vez, Max enfrenta algumas mudanças importantes depois que sua dona Katie se casa e agora tem um filho. Em uma viagem em família para o campo, Max conhece um cão de fazenda chamado Rooster (no original com a voz de Harrison Ford), e ambos tentam superar seus medos. Enquanto isso, Gidget tenta resgatar o brinquedo favorito de Max de um apartamento cheio de gatos, e Snowball se prepara para libertar um tigre branco chamado Hu de um circo.

O intuito principal era mesmo prorrogar as gracinhas do primeiro filme, fazendo render o carisma e a fofura dos bichos. Mas na hora de costurar isso a uma trama, o roteiro se mostra um tanto perdido ao dividir a história nesses três núcleos. Nem todos funcionam bem. O protagonizado por Max é o que se sai melhor. Se todos os bichos embarcassem na viagem para a fazenda a trama ganharia um desenvolvimento mais satisfatório.

Preferiram manter um núcleo urbano, que acaba por quebrar o ritmo do arco mais interessante. Ficou a impressão de que havia uma certa ansiedade de transformar as aventuras da turma de quatro patas em algo maior. No entanto, carece à produção a sagacidade do estúdio rival para unir o charme dos personagens a uma história emocionante e divertida também para os pais que levam as crianças. Se em um filme da Pixar boa parte do público é formado por adulto sem filhos, aqui isso dificilmente será visto.

O alvo de “Pets – A Vida Secreta dos Bichos 2” é mesmo o público infantil. E, ok, aqueles que são loucos por bichos, uma vez que alguns traços de comportamento dos peludos são reproduzidos com muita graça. Esse é o ponto em que o filme se sai melhor. No mais, um entretenimento (eficiente, até) para a criançada.

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