Após salvar a cidade e deixar tudo incrível, Emmet e seus amigos sofrem uma nova ameaça: a invasão de uma raça de alienígenas fofinhos que querem causar destruição. Para tentar se livrar desse mal, a cidade se torna árida e todos se tornam mal-humorados e grosseiros, menos, é claro, Emmet, que tenta manter seu otimismo apesar de tudo. Só que ele precisará mudar totalmente se quiser ajudar seus amigos que foram capturados pela raça alienígena. Esse é o enredo de Uma Aventura Lego 2, que estreia em grande circuito nesse final de semana.
A continuação de Uma Aventura Lego mantém o humor e traz uma enxurrada de referências a filmes e personagens da cultura pop, sendo a maioria delas pertencentes ao Grupo Warner, ao qual o filme pertence, desde Mad Max (o cenário pós-apocalíptico que a cidade se torna após a invasão), aos heróis que tentam salvar a humanidade (só os da DC, é claro, os da Marvel não foram incluídos). E há até brincadeira com um certo vampiro brilhante, que ficou hilário. A animação em si apresenta uma qualidade superior à do primeiro filme, com alguns detalhes como o desgastes das peças por já terem algum tempo.
A história aborda novamente a questão da maturidade, conservando o plot original, que discutia a relação de pai e filho que brincavam com os Legos. Agora foca na briga entre os irmãos, em que o garoto já está um pouco mais crescido e por isso as histórias que ele conta são mais violentas, por assim dizer. E ainda tem que dividir os brinquedos com sua irmã mais nova, que quer tudo lindo e fofinho, mas antes de tudo deseja brincar com seu irmão, e não apenas uma brincadeira solitária.
O roteiro do filme escrito pela dupla Phil Lord e Chris Miller é muito bem construído e acerta na comicidade (cada vez me convenço como seria melhor o Han Solo feito pelos dois), mas que não tem o mesmo impacto do primeiro filme que centrava mais no mote dos brinquedos sendo usados por pessoas. Todavia, Lord, Miller e o diretor Mike Mitchell mantêm o bom nível de diversão e comédia que o filme precisa.
Comente!