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Bitscópio: Command & Conquer – Red Alert 2

A série Command & Conquer deve ser uma das mais bem sucedidas em termos de Real Time Strategy, tendo firmado as bases para novas séries juntamente com Warcraft, porém com o charme de ter sido o primeiro RTS possível de ser jogado em multiplayer competitivo e usar atores reais nas cenas entre os capítulos para dar um ar mais real à história.

O primeiro jogo foi lançado em 1996 pela Westwood Studios (anos depois, vindo a ser comprada pela EA Games), usando como base o motor gráfico do jogo Dune 2, da própria empresa. Daí em diante a série se lançou em duas direções de linha do tempo: as sagas Tiberium e Red Alert.

Inicialmente, o jogo mostrava a luta entre os EUA (chamado de GDA) e a Rússia (Como a Irmandade de NOD) no que se poderia considerar os eventos relativos à uma Guerra Mundial fictícia. Daí em diante, temos a separação em dois mundos, muitos teóricos explicando que em verdade, a série Red Alert seria uma prévia do que iria ocorrer em Tiberian Sun e que o jogo que estamos revendo hoje, Red Alert 2 se passaria em um universo paralelo gerado pelas intervenções no tempo e espaço durante a série.

Então, chegamos a Red Alert 2, o mais bizarro e ao mesmo tempo divertido de todos os C&C. Lançado em 2000, o jogo mostrava que os eventos do primeiro Red Alert, passados por volta da década de 1950, não levaram à nada, e a União Soviética estava invadindo os EUA numa das maiores viradas de mesa da história.

Como todos os jogos da série, o jogador tinha o poder de escolher com qual facção iria querer jogar. Com os americanos, o jogo basicamente te levava a salvar os EUA e levar a guerra ao coração do inimigo, com a ajuda de Albert Einstein, seu cientista chefe e desenvolvedor de armas, e Tanya, sua espiã sexy (interpretada por Kari Wuhrer) que, segundo o jogo, pode matar um homem de 15 maneiras diferentes com as mãos nuas. Ela é sua principal arma no começo do jogo, e sua letalidade é comprovada pela capacidade de afundar navios e matar soldados inimigos com precisão e frieza. E além do mais, a risada dela quando algo dá certo é fantástica.

Usando o exército soviético, sua função é invadir os EUA e derrubar o governo imperialista. Seu cientista chefe é Yuri, um homem misterioso que aprendeu a usar o controle da mente para dominar os inimigos.

A diversão continua com o uso de típicas armas dignas de filmes de ficção científica dos anos 50 e 60, como canhões laser, torres de defesa usando tecnologia Tesla, Zeppelins assassinos, golfinhos e lulas gigantes, sem falar nas unidades especiais de controle de mente dos russos.

Multiplayer online.

O jogo em si já é delicioso. Jogar em rede contra os amigos (ou inimigos) então nem se fala. Os combates são intensos e cada facção permite estratégias distintas. Os soviéticos são bons rushers usando seus tanques baratos e poderosos e de rápida construção. Já os americanos e aliados tem uma boa marinha e força aérea, boa para apoio de turtling e eventual virada de mesa no final.

Hoje foi descoberto que o jogo pode sofrer modding facilmente, sendo então criada uma série de editores de mapas para os jogos online, bem como possibilidade de até seis jogadores e suporte para telas atuais. Ainda usando os editores, os fãs criaram toda uma história nova a ser seguida por aqueles aficcionados pelo jogo. Como essas modificações não foram autorizadas pela EA, eu não posso postar aqui os links, mas eles estão por aí, basta procurar.

Ainda, o jogo Command & Conquer: The First Decade, com todos os jogos lançados entre 1995 e 2005, pode ser adquirido em algumas importadoras aqui no Brasil ou pelo site da Amazon, apesar da EA Brasil alegar que o jogo ainda se encontra no mercado nacional.

J.R. Dib

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