Se você conhece ou já jogou Heroes of the Storm sabe que o jogo foi lançado pela Blizzard seguindo o sucesso de League of Legends, só que com os personagens clássicos de jogos como Diablo, Starcraft e Warcraft.
Apesar de ser um jogo gratuito bem legal e competitivo, Heroes of the Storm não teve o sucesso almejado e no final de 2018 começou a receber cortes. Uma parte da equipe foi desligada do projeto, que também teve menos atualizações e finalmente o cancelamento do torneio mundial.
Em recente bate papo no GameLab, Mike Morhaime, cofundador da Blizzard e que saiu do cargo de presidente da empresa no início de 2018, comentou sobre o ‘fracasso’ do game.
“Primeiro de tudo, acho que a equipe Heroes fez um grande jogo. Um dos meus arrependimentos é que nós não perseguimos Dota cedo o suficiente. Dota era muito popular e nós estávamos muito focados em World of Warcraft na época – havia mais pessoas jogando Dota do que Warcraft 3“, disse.
O gênero MOBRA foi desenvolvido como um mod comunitário para Warcraft 3 chamado Defense of the Ancients (DotA), conquistando muitos fãs em 2003 e dando origem ao gênero. A Valve comprou os direitos do jogo em 2009, lançando a sequência em 2013 que abriu caminho para o sucesso global do estilo.
“Mas a comunidade estava fazendo um ótimo trabalho para apoiá-lo e nós não queríamos atrapalhar isso“, continuou Morhaime. “E francamente nós tínhamos nossas mãos ocupadas tentando apoiar o crescimento do World of Warcraft. Nós achamos que se concentrar em Warcraft era a coisa certa no momento. Em retrospecto, se eu pudesse voltar no tempo e dizer: ‘Sabe de uma coisa? Por que não temos uma pequena equipe concentrada em fazer algo com o Dota? Ou por que não incluímos Dota com o lançamento de StarCraft 2 e temos um modo ou algo assim?’ Eu adoraria ter feito isso um pouco mais cedo. Eu acho que Heroes provavelmente chegou tarde demais“.
Qual será o futuro de Heroes of the Storm?
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