Com uma trajetória dividida entre o Direito, a Psicologia e a paixão pelas palavras, o carioca Guilherme de Queiroz estreia na literatura com “Esta leitura é gratuita” (Editora Patuá), que convida o leitor a mergulhar em reflexões existenciais através de uma poesia fluida e cotidiana. A obra, que levou cinco anos para ser finalizada, reúne textos escritos ao longo de mais de dez anos, organizados como um mapa afetivo reflexivo do autor.
O autor lança a obra na Feira do Livro, em São Paulo, no dia 20, às 19h, no estande da editora Patuá, e no mês seguinte, na Feira Literária Internacional de Paraty, no Rio de Janeiro, com data a confirmar. Guilherme de Queiroz também integra as antologias literárias “Melhores autores da Bienal”, da editora Litterarte, que será lançada na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, no dia 13 de junho, às 15h30; a antologia “A Feira do Livro 2025”, da editora Patuá que será lançada na Feira do Livro de São Paulo; e a “Antologia Casa Gueto”, a ser lançada na Flip também pela Editora Patuá, na Casa Gueto.
Um mapa afetivo reflexivo: conheça mais sobre “Esta leitura é gratuita”
“A liberdade me atrai mais que a definição. A dúvida é maior que as certezas”, afirma Guilherme, que brinca com ambiguidades e sonoridades para explorar temas como memórias, amor e autoconhecimento. O livro segue uma estrutura que remete ao ciclo da vida: os poemas iniciais, mais lúdicos e repletos de rimas, representam a infância, enquanto os versos posteriores ganham complexidade, acompanhando a maturidade do indivíduo. “O livro é um mapa histórico da evolução de um indivíduo, de suas descobertas pelo caminho e do que valeu a pena ser expresso poeticamente”, explica.
Apesar de ser sua primeira incursão no universo literário, Guilherme já coleciona reconhecimentos: em menos de um ano, três de seus poemas foram selecionados para antologias de premiações como o Prêmio Vip de Literatura 2024 e o Prêmio Poesia Agora.
Para o autor, a escrita é um exercício de liberdade e conexão. “A poesia é um encontro de almas”, reflete. “Como na última poesia do livro: ‘a poesia só serve para encostar almas quando não restam palavras’. Sinto que o que tenho dito alcança meus leitores e pode promover movimentos internos importantes”. Com lançamentos confirmados em eventos de referência nacional, Guilherme já prepara novos projetos, incluindo um livro para 2026.

Confira o poema “Pessoas deixam”:
vão nas nossas vidas
vão, sim, vêm e vão
mas o vácuo ressoa
quietas e monótonas
tardes de broa
coam e ecoam
cafés e vozes
Fé e voz
Foz