Fernando Parré lança “Forja”, EP com 4 faixas e formas de sentir o mundo

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Fernando Parré é um artista de Botucatu/SP. Nascido e crescido no interior de São Paulo, vive arte em diferentes linguagens que se unem em ação conjunta. É músico, produtor, poeta, fotógrafo, filmmaker e pintor. “Encaro o fazer artístico como alimento, ar, provocação e locomotiva”, comenta.

Em 2020 lançou seu primeiro trabalho solo, “Gerúndio”, um álbum com 7 faixas de um artista múltiplo, procurando seu espaço tempo em forma de som. Agora ele se prepara lançar um novo trabalho, o EP Forja. “As canções do EP começaram a ser compostas o começo de 2020, num cenário de encarar a pandemia e pressentir o muito que ainda havia por vir. Foram músicas que se apresentaram após o lançamento do álbum Gerúndio”, explica Fernando. Forja vem do latim: oficina, ofício ou arte — significados epistemológicos que constituem o álbum.

Ao longo de um ano e meio, a pesquisa artística percorreu duas grandes vias: visual e musical. Um processo criativo retroalimentado onde o musical direcionou o imagético, que por sua vez aprofundou e lapidou as mensagens sonoras. Cada faixa tem uma imagem correspondente. Da mesma forma, a capa é composta das quatro imagens juntas. Em diálogo, as músicas e as imagens são individuais; quando em conjunto, constroem a narrativa do EP Forja.

Do ofício de construir, forjar arte, surgiram as 4 faixas do EP. Navega por gêneros musicais em diálogo e ação conjunta. EDM & Downtempo, Darkwave & Lo-Fi, House & Dubstep, Jazz & Rock, Cumbia & Groove, Ciranda & Olodum. Sobre o fazer arte, Fernando fala: “Música enquanto expressão cultural síntese de diversidade. Habitando a interface da canção e do instrumental, a poesia abraça o som, usando ele como alimento criativo. Expressando as diversas formas de como agimos, acolhemos nossas fortalezas e fraquezas, alegrias e tristezas; de como lidamos com a pandemia, o neofascismo, com todo o passado que nos trouxe até o presente”.

Quatro faixas, quatro lugares-formas de ser, estar, sentir e existir no mundo contemporâneo. O EP começa com “Pranto”, uma canção lamento, com base em beats eletrônicos, que versa sobre o momento difícil que estamos vivendo. “Festa” é um contraponto positivo, fortalecimento coletivo que alimenta a cada um, energia para agir nos processos graduais e nos repentinos, com elementos de Dubstep e ritmos latinos. “Luta” é se voltar para a realidade, um pedido por forças aos antepassados, uma lembrança de que a força está no povo, pessoas, e a luta e a esperança são diárias, tudo a partir de uma guitarra suave de jazz e rock.”Lar” fecha o EP uma percussão marcante e grooveado em uma canção instrumental eletrorganica relaxante, mas deixando claro que o futuro segue em aberto.

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