Random Access Memories – Daft Punk

Random Access Memories - Daft Punk

A dupla francesa de house music, debutada no fim de dos anos 90, e conhecida pelo sucesso de seu segundo álbum, Discovery, após um hiato de lançamentos dedicados exclusivamente à música de 8 anos, lança nova obra: Random Access Memories.

O ultimo álbum do Daft Punk foi Human After All, de 2005. Um acréscimo de rapidez e guitarras nas concepções anteriores, até mesmo no conceitualismo. Ainda em 2010, a dupla produziu a trilha sonora do blockbuster Tron, O Legado. Esta, pouco respinga na atual álbum – a atmosfera de mistério e suspense das produções do longa ficaram na encomen..(sic)..no convite.

Random Access Memories traz a configuração “clássica” do duo: sintetizadores funkeados. E mais: uma volta aos vocais dos anos 70 e 80 – ainda mais tendo Giorgio Moroder e Paul Williams como parceiros – e ao seu clima de dance music, traduzido pelo house. Herança do aclamado Discovery. O conceito também é próximo: uma jornada pelo amor.

A máxima da paixão e dança compõe as letras do álbum, configurando-o como um trabalho de baladas românticas em linguagem house.

Random access memories é o significado das abreviatura RAM: a memória volátil – rápida, curta, momentânea – de equipamentos eletrônicos. Isso artisticamente é o carpe diem. O interesse com os momentos de felicidade proporcionado apenas pela música – “Get Life Back To Music” transpassa muito bem isso. Bem como há composições que ao acessar ramdomicamente a memória encontram o perene, geralmente no passado, e não querem que ele vá.

Esses dois sentimentos opostos misturam-se em Random Access Memories. Ouçam “Fragments of Time”. E as famosas repetições, como marca de automatização e tecnologia, do duo estam lá: “Doin’ It Right”.

Há ainda participações especiais: Pharrel Willian – vide “Get Lucky” e “Love Youserlf to Dance” , Julian Casablancas (do The Strokes) – “Instant Crush” , Giorgio Moroder – na “eletro & jazz” e semi-depoimento “Giorgio by Moroder”.

Em tudo, Daft Punk estruturou uma obra particular e ímpar, de acordo com suas bagagens, leia-se: as mesmas suaves batidas que dão base base em todas as músicas do álbum – harmonia.

“Get Lucky” já debutou como hit e marketing do novo trabalho da dupla. Não por menos, uma vez que sintetiza toda a atmosfera do álbum.

Mais uma obra artística e executável de Daft Punk.

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