Uma descoberta arqueológica recente na Escócia está causando alvoroço no mundo da história e da arqueologia. Evidências encontradas em Drumelzier, uma pequena vila ao sul da Escócia, sugerem que o lendário mago Merlin, conhecido como o fiel conselheiro do Rei Arthur, pode ter realmente existido e vivido entre os séculos VI e VII.
Os arqueólogos descobriram restos mortais e artefatos que datam desse período, próximos ao rio Tweed. Esses achados corroboram com escritos medievais que descrevem a vida e a morte de Merlin. De acordo com esses textos, Merlin teria sido preso, morto e enterrado ao longo do rio, exatamente onde as novas evidências foram encontradas.
A equipe de arqueólogos, liderada pela Guard Archaeology, acredita que essa descoberta pode mudar a maneira como vemos a figura de Merlin. “Esses achados são extraordinários e oferecem uma nova perspectiva sobre a lenda de Merlin. Eles nos ajudam a entender melhor o contexto histórico em que ele viveu e como ele pode ter influenciado a história britânica”, disse um dos pesquisadores.
Merlin é uma figura central nas lendas arturianas, frequentemente retratado como um mago poderoso e conselheiro sábio. Sua história tem sido contada e recontada ao longo dos séculos, mas até agora, faltavam evidências concretas de sua existência. A descoberta em Drumelzier pode ser a peça que faltava para confirmar que Merlin não era apenas um personagem de lenda, mas uma figura histórica real.
Os artefatos encontrados incluem ferramentas, armas e objetos pessoais que datam do período em questão. Além disso, os restos mortais encontrados foram submetidos a análises de DNA e datação por carbono, que confirmaram sua antiguidade. “Estamos apenas começando a entender o impacto dessa descoberta. Ainda há muito a ser estudado e analisado, mas estamos otimistas de que isso trará novas luzes sobre a história de Merlin e do Rei Arthur”, acrescentou o arqueólogo chefe.
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