Tengu é uma minissérie em HQ, independente do autor, roteirista e ilustrador, Lucas Pereira, que bebe da mitologia japonesa para narrar personagens míticos defendendo o Japão feudal.
O título foi indicado à duas premiações do Trófeu HQMIX, o ‘Oscar dos quadrinhos brasileiros’, nas categorias Publicação Independente de Autor e Publicação em Minissérie!
Conseguimos, fazer algumas perguntinhas com o autor, muito solícito para falar de sua minissérie, que com três volumes, todas financiadas pelo Catarse, mostra o quão diversificado estão os quadrinhos nacionais.
Lucas, pode se apresentar para nossos leitores?
Fala pessoal! Meu nome é Lucas Pereira, sou quadrinista e ilustrador, tenho 27 anos e sou péssimo com apresentações SHAUHSAUHSAUSAHUA
Quando você decidiu enveredar nos Quadrinhos?
Na verdade foi um processo gradativo… Desde criança eu gostei de desenhar, mas não tinha pretensão de fazer quadrinhos, na verdade, eu queria ser Character Designer para jogos, mas no meio do caminho eu comecei a consumir muito mangá e fui estudar o estilo, a verdade é que eu não tinha muito foco nem muita noção do que fazer, só sabia que queria trabalhar com desenho. Até que, na faculdade, eu tive aula com o Julio Brilha, também quadrinista, e ele teve uma conversa muito franca comigo, o que abriu minha mente pros quadrinhos americanos e desde esse momento eu percebi, que na real, não queria só criar personagens, queria contar minhas histórias e então entrei nesse caminho sem volta SHAUHASUHASUSAHUA
Quem foram/são suas influências?
Fale de seu universo literário e seus HQs, em especial a minissérie Tengu;
Quais são seus próximos trabalhos?
Bem, primeiro acho legal dizer que estou trabalhando em mais coisas para o universo de Tengu, mas não será quadrinhos… Mas meu próximo quadrinho já está escrito e esboçado, se chama ‘Axxis’, será uma comédia com robôs gigantes, uma mistura de Evangelion, Megas XLR, The Office e Choque de Cultura, mas não sei se as pessoas estão preparadas pra isso, na verdade, não sei nem se eu estou! HSUAHSAUHSUAHAS
Qual a sua visão para o atual cenário da Nona Arte no país?
O mercado de quadrinhos nacional tem crescido muito e tem começado a estabelecer uma base leitores fiel, estou muito animado com isso, vamos ver como vai se desdobrar daqui pra frente!7
Em relação a outros autores, o que anda lendo?
É engraçado dizer isso, mas depois que comecei a trabalhar com quadrinho quase não tenho mais tempo pra ler, o que é triste… Minhas últimas leituras foram: ‘Quaisqualigundu’, ‘Bruttal’, ‘Caroço de Abate’, ‘Caçada Azul’ e ‘Os Fabulosos’.
Grato, Lucas. Algumas dicas para quem está começando.
Acho que o importante pra quem está afim de entrar nesse mundo doido da produção dos quadrinhos é começar pequeno, pensar em histórias simples e curtas que você consiga terminar num tempo adequado e não se prender às expectativas, fazer o quadrinho com dedicação é o mais importante, o que vier disso é lucro! Acho que é isso! Valeu gente pelo espaço! Abração Cadorno!
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