It’s Britney, GLEEKS!

Atenção, esse artigo pode conter spoilers!

Tão logo foi exibido o episódio The Power of Madonna, em homenagem à rainha do pop, o diretor e produtor de Glee, Ryan Murphy, se viu coberto por uma onda de especulações sobre quando a série teria outro especial como aquele.

Com várias celebridades se oferecendo via Twitter para participar de Glee, a escolha veio quando a princesa do pop, Britney Spears, disse que adoraria um episódio dedicado à ela. Conhecendo seu público, a faixa etária de seu elenco e a importância de Britney para a história do pop, Ryan bateu o martelo, gerando um burburinho de antecipação que promoveu o episódio como um evento épico meses antes de sua exibição.

E ontem, aconteceu. Com a própria Britney comentando o episódio pelo Twitter (a página da cantora está toda decorada com o tema Glee), conhecemos um pouco mais da história de Brittany S. Pearce, a deliciosa cheerleader interpretada por Heather Morris, sempre pronta para lançar as frases mais absurdas e engraçadas do mundo.

Brittany/Britney começa com Sr. Schuester propondo aos alunos do Novas Direções que cantem algo mais adulto para o evento de volta às aulas na semana seguinte. Kurt comunica que alguns alunos pediram, via Facebook, que fosse interpretada alguma música de Britney Spears, e lembra que eles são adolescentes, e que a obra de Britney é libertadora para eles. O professor recusa, pois não considera Britney um bom modelo, mas o coral protesta, até que Brittany revela que não toleraria cantar algo da popstar. Acontece que seu nome todo é Brittany S. Pearce, e sabendo que nunca vai cantar ou dançar como a Britney, e muito menos ficar tão famosa, qualquer menção à ela a magoa.

Will, então, conversa com Emma sobre o impacto de Britney, quando eles são interrompidos por Carl (John Stamos), o novo namorado dela. Carl é dentista e se oferece para falar com os estudantes sobre higiene bucal. Num teste, ele descobre que Rachel, Artie e Brittany precisam de tratamento. Então acontece o primeiro número musical, quando Brittany tem uma alucinação sob o efeito da anestesia. Ela canta I’m a Slave 4 U, reproduzindo parte da performance de Britney no VMA 2001, intercalando cenas onde dança com os figurinos de Toxic e Oops… I Did it Again.

Quando Santana descobre o efeito alucinógeno da anestesia, faz questão de acompanhar a amiga na sessão seguinte, e as duas entram em delírio conjunto, fazendo o dueto de Me Against the Music. Nessa hora, Brittany vê a própria Britney Spears, e isso faz com que ela recupere sua confiança e passe a se ver como a melhor cantora e a melhor dançarina do grupo.

Enquanto isso, Rachel e Finn continuam a administrar seu relacionamento, e a diva se sente ameaçada quando o namorado diz que vai voltar ao time de futebol. Ela teme que, se Finn voltar a ser popular, o namoro termine, mas ele a atinge mesmo quando concorda com a crítica das meninas sobre o vestuário de Rachel. Isso a deixa obcecada, e assim sua alucinação no dentista a coloca como a colegial sexy de Baby One More Time. Rachel assume essa identidade e fica mais popular, mas isso deixa Sue em alerta. Ela pergunta se Will fará um número com músicas de Britney na solenidade. Ele nega, mas muda de idéia quando Carl o faz perceber o quão previsível ele é.

Artie também tem seu número quando alucina sobre estar no time de futebol e mostrar para Tina, ao som de Stronger, o que ela perdeu. Sr. Schuester tenta se mostrar mais impulsivo,  compra um carro novo e decide se apresentar junto dos garotos, numa interpretação sensual de Toxic que leva os estudantes ao delírio. Quando Sue aciona o alarme de incêndio, o caos é instaurado e passado o susto, Emma convence Will de que o melhor nele é quem ele é.

O Sr. Schu, então, diz que já chega das músicas de Britney, mas Rachel tinha se adiantado a ele, dedicando a Finn um número de The Only Exception, do Paramore.

É quase impossível não comparar o episódio com o de Madonna. Particularmente, acho que mais uma ou duas músicas deixariam o episódio melhor, e gosto da idéia da alucinação para justificar os números músicais e, o grande trunfo, a participação de Britney. Senti falta de algo ligando a história à obra dela, como aconteceu no episódio de Madonna, onde tivemos todos os personagens envolvidos com a própria filosofia da rainha do pop. Desta vez, faltou esse elemento de ligação entre as coisas e, como sempre, somente poucos artistas tiveram a chance de um número.

Ainda assim, é impossível não amar. O que talvez seja mais interessante nos dois episódios é que, se assistidos sozinhos, até funcionam como algo à parte da série, com conflitos próprios bem explicados e as músicas das cantoras como pano de fundo. Agora, é esperar pelos próximos especiais.

Abaixo, a ótima versão do Novas Direções para Toxic:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=N5qf5TjEZhw[/youtube]

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Comentários 1
  1. Como sempre, as falas da Brittany foram as melhores. Adorei quando a Santana disse "Leave Brittany alone" e a Brittany disse "It´s Brittanny… bitch", por que entram naquilo que o Kurt estava dizendo, que Britney é a cultura pop.
    Essa, na minha opinião, seria a liga que poderia ter feito TODOS ficarem envolvidos na coisa, e não só o povo que precisou de tratamento e por isso teve alucinação.
    Senti falta de outros alunos cantando mais coisa. Mas realmente, foi um episódio perfeito. Queria que tivesse rolado Womanizer, de preferencia com a Quinn cantando para o Puck.

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