AgendaClássicos

Duas obras primas para piano e cordas na Sala Cecília Meireles

Compartilhe &media=https://ambrosia.com.br/wp-content/uploads/2025/05/Quinteto-2-@Andrea-Nestrea--1600x1066.jpg" rel="nofollow"> &title=Duas%20obras%20primas%20para%20piano%20e%20%20cordas%20na%20Sala%20Cec%C3%ADlia%20Meireles" rel="nofollow"> &name=Duas%20obras%20primas%20para%20piano%20e%20%20cordas%20na%20Sala%20Cec%C3%ADlia%20Meireles" rel="nofollow">

A Sala Cecília Meireles, um espaço FUNARJ, recebe na sexta-feira, dia 30 de maio, às 19h00, dentro as Série Música de Câmara, o pianista Fabio Martino e Quarteto de Cordas, formado por Gabriela Queiroz, violino, Michael Machado, violino, Tiago Vieira, viola e Lisiane de Los Santos, violoncelo. No programa, obras de Dmitri Shostakovich e Johannes Brahms.

Programa

Dmitri Shostakovich (1906 – 1975)

Quinteto para piano e cordas em Sol Menor Op. 57

Esta é uma das obras mais importantes da música de câmara do século XX. Em sua linguagem musical, o compositor usa formas tradicionais (como a fuga) com harmonias e ritmos do século XX, alternando momentos de extrema tristeza e ironia – uma marca registrada de suas composições. Escrita durante um período de relativa calma antes da Segunda Guerra Mundial, ainda assim reflete tensões políticas sob o regime soviético. O piano tem um papel destacado, alternando solos virtuosísticos e acompanhamento, enquanto as cordas dialogam em denso contraponto, criando uma textura rica e sombria.

Johannes Brahms (1833 – 1897)

Quinteto para piano e cordas em Fá Menor Op. 34

Composto entre 1862 e 1864, o quinteto passou por várias versões (inicialmente um quinteto com dois violoncelos, depois uma sonata para dois pianos) antes de chegar à sua forma definitiva. Brahms trata o quinteto quase como uma sinfonia em miniatura, com texturas densas e desenvolvimento temático complexo. Apesar da estrutura tradicional, a obra é profundamente emocional, com contrastes entre melancolia e fúria contida. Foi escrito durante um período de crise criativa de Brahms, que destruía muitas obras por insatisfação. Clara Schumann e Joseph Joachim o convenceram a reescrever a versão original, resultando nesta obra-prima.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Sugeridos
ClássicosCríticasFilmes

Um dia de fúria: Burnout explícito no clássico de Michael Douglas

Um dia e tudo muda, uma pessoa antes condicionada explode em uma...

AgendaFilmes

‘Filhos do Mangue’ estreia nos cinemas

O violento e desregrado Pedro Chão (Felipe Camargo) aparece ferido e sem...

Foto: Divulgação
AgendaMúsica

Netão leva “Flores e Lanças” ao Sesc Pompeia

No dia 17 de julho, quinta-feira, o cantor e compositor Netão sobe...

AgendaInfantilTeatro

“Cucaracha e Theobalda – o show” leva arte e cultura para escolas do Rio

O espetáculo “Cucaracha e Theobalda – O Show” nasce do desejo de levar arte...

AgendaShows

Maurício Einhorn celebra os 45 anos do seu primeiro álbum com show

Maurício Einhorn celebra os 45 anos do lançamento de seu primeiro álbum,...

AgendaTeatro

“Cabaré Pirata: Carnavandalização, Pilhagem e Rebolado” estreia no Teatro Glaucio Gill

O Teatro Gláucio Gill, em Copacabana, será tomado por uma ocupação cênica...

ClássicosCríticasFilmes

O Fugitivo Sanguinário: da perspectiva de homens e mulheres

Um suspense de estrada co-escrito e dirigido por Pasquale Festa Campanile. Estrelado...

AgendaTeatro

A Bahia no coração de Ipanema: “Para onde vai o silêncio da queda”

“Para onde vai o silêncio da queda” contou com uma temporada de...

AgendaTeatro

Oras Bolas e Papinha em Mogi das Cruzes

Cia. Noz comemora seus 20 anos de estrada com duas apresentações de...

AgendaTeatro

A Comunidade do Arco-Íris estreia no CCBB São Paulo

A coletividade e a importância de se respeitar as diferenças são pautas...

Foto por @7e8prod
AgendaDança

“Da Quebra Brada: Uma Carta Aberta” em São Paulo

Criado pelo Coletivo Soul Dip, o espetáculo de dança “Da Quebra Brada:...