Parece que foi ontem que toda uma geração que hoje está nos 20 e poucos ouviu falar de Excalibur pela primeira vez, muito provavelmente, em um episódio do desenho Thundercats. Alguns outros podem ter lido uma fantasia arthuriana para crianças, ou simplesmente ouviram falar de seus pais. Independente da forma, o que realmente importa é o contato com o mito. O mito se forma de uma lenda muito bem contada e suficientemente duradoura, como é a do Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda.
Muitos séculos se passaram desde que o mito se espalhou e a quantidade de material produzido em seu nome é praticamente infinita. O reino de Camelot e Avalon tornaram-se sinônimos de terras mágicas, mesmo que se localizem num dos períodos mais complexos e negros da história da humanidade: a grande ascensão da Santa Madre Igreja Católica romana e durante as conquistas dos saxões. Diz-se que este último, aliás, é o principal mote da criação da lenda, que seria uma defesa dos britânicos contra toda a invasão saxã que ocorreu por volta dos séculos V e VI depois de Cristo.
Como toda história antiga esta também valoriza o caráter humano, seu desejo pela aventura e pela honra, a defesa da fé e a busca pela bondade infinita. De certa forma o mito arthuriano é um mito de liberdade e conquista, provavelmente os principais motivos para que algo tão antigo ainda permaneça com tanto afinco nas mentes das pessoas, seja você um britânico ou não.
Neste primeiro de abril o Ambrosia completa três anos e todos concordaram que seria ótimo comemorar junto aos leitores trazendo materiais diversificados sobre as lendas arthurianas, suas influências e releituras no decorrer dos anos, em especial dentro da nossa adorada cultura pop. Seriados, livros, filmes e quadrinhos serão o foco deste material que o site traz com exclusividade a todos vocês.
Portanto, amigos, é hora de brandir suas espadas e viajar conosco para os primeiros séculos deste mundo Cristão, numa época em que a honra de um homem era a verdadeira face da justiça e a única batalha a ser lutada era em nome de Deus!
Ansioso pra ler os próximos artigos!