O Professor Xavier, mentor dos X-men, disse: “As pessoas têm medo daquilo que desconhecem” (não recordo exatamente se foi essa a frase exata que ele disse, mas a ideia é essa, beleza?). Daí provém o pano de fundo da pauta de hoje: COMO ENCARAR UM TEXTO NOVO?, ainda mais se for fresquinho da gaveta de autoria verdinha na praça. Não seria fácil ir numa livraria, ou mesmo sebo – pros menos “providos” e mais “exigentes” –, e escolher o livro da moda? Best-sellers, caraca, nossa, best-sellers… a alegria dos editores, a boa leitura de ávidos por parecer cultos ante os amigos; os assassinos – assassinos soa pesado? – de pequenos escritores. Então o novo texto, tão frágil em suas juntas de papel, sofre de artrite ostracísmica e morre com a autoria, resmungando sobre pobreza e desatenção vivas igualmente, até que (talvez, eu disse entre parênteses, talvez) o “milagre” ocorra ao tal criador e ele seja descoberto em sua finitude de criação rara. E nisso, o dado valor… todos querem; tantos, na realidade, querem é dialogar… contudo, o que é recente muitas vezes visto de lado: faz falta a caridade de olhos fechados, a confiança – mas neste atual contexto, confiar seria: como??? Coragem aos que se aventuram a escrever um bilhete pra mulher dizendo: “Desculpa, amore, fui reprovado na redação da entrevista de emprego… acho que matei muitas aulas na época da Escola… VAMOS ECONOMIZAR“. Ou, digamos, SORTE, AMIGOS E AMIGAS COLUNISTAS! Estamos idem cúmplices na tarefa do inédito – e quem tal ainda verde tentando, como realmente fica? (provavelmente morreu e virou cult. O travessão serve pra dizer algo que, teoricamente, seria dispensável…)
Chequem isso aqui embaixo:
No.vo (ô!!!) adj. 1. Quem tem pouco tempo de existência, recente. 2. Hein¿¿¿. 3. Que é visto pela primeira vez. 4. Que acaba de ser feito ou adquirido. 5. Que tem pouco uso. 6. Original. 7. Estranho, desconhecido. De novo. Outra vez; novamente. No.vos sm.pl. A gente nova.mente, o que é estar na precisão?
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