Todo esse encontro do Ser Humano com ele mesmo, nesses momentos presentes que compõem a vida do indivíduo, a vida que é de cada um, quando ela é entendida para o movimento enquanto molde universal, a coisa de não haver programação, quando assim processa, produz o inusitado. Em toda revolução criadora há um imenso campo de possibilidades, de situações e encontros.

O Ser Vivo é aquele que encontra o seu direito de existir por ele mesmo, da sua espontaneidade, em especial quando for amordaçada ou sufocada pela sociedade, ou pelo outro, ou o seu meio. Esse é o resgate de um valor originalmente seu, cuja manifestação mais evidente seria um encontro profundo das pessoas consigo mesmas, com os demais, enfim, com toda sua obra e vida social. Falamos aqui de uma existência com muito mais ousadia e expressivamente intensa, buscando ressignificar as vivências cotidianas, dividindo o que possui com o mundo, com o ambiente, tudo muito mais marcante porque foi vivida assim.
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Aqui temos uma das questões abordadas pela Atenção Plena (do inglês Mindfulness), tão difundida na concepção de viver o momento presente. Não se pode passar por cima de nenhum momento da Existência, a cada momento você se encontra em um momento específico, então nenhuma parte pode assim ser excluída, já que todas as partes estão na Existência e a Existência é uma só.

Por isso você vive é no presente, vive cada parte instante, podendo relembrar do que já foi e conjecturar sobre o futuro, mas viver é no presente! Há nisso uma contradição com os clichês e as normas que a sociedade impuseram, felizmente já superado pela maioria. A ideia fundamental da urgência nas sociedades de consumo, a urgência de viver imediatamente a realidade dos seus próprios princípios é muito forte, ativa, porém antinatural em relação à biologia da espécie. O Ser Humano então aprende com os seus movimentos!