"Rampage" diverte, mas é esquecível – Ambrosia

"Rampage" diverte, mas é esquecível

"Rampage" diverte, mas é esquecível – Ambrosia
"Rampage" diverte, mas é esquecível – Ambrosia

Filme advindo de um jogo de arcade dos anos 80, “Rampage: Destruição Total” traz a história do gorila George (Jason Liles em captura de movimento), habitante de um Santuário em San Diego que possui uma forte vínculo com o primatólogo Davies Okoye (Dwayne The Rock Johnson), que prefere a companhia dos animais à dos humanos.  A vida de George muda quando caem três pedaços de um experimento genético, criado pela companhia Energye. Essa experiência modifica estruturalmente o animal, tornando-o maior e mais agressivo. Além dele são modificados um lobo e um crocodilo, criando duas grandes ameaças.
Por se basear em um game no qual o background da história é exíguo (em que o jogador assume a persona de um gorila que sai destruindo prédios prédios), a liberdade para o diretor Brad Payton criar o universo que ele quisesse era grande. Mas apostou numa história mais simples e que fosse divertida para toda a família. Ele se aproveita do enorme carisma de The Rock para desenvolver sua narrativa (se fosse outro ator, dificilmente alguém compraria essa amizade entre os personagens). O diretor e o ator dão continuidade à parceria que vem desde “Viagem 2: A Ilha Misteriosa”. Haviam feito recentemente “Terremoto: A Falha de San Andreas”. Existe até uma pequena brincadeira entre esse filme anterior e o atual. No primeiro, The Rock era piloto de helicóptero, e nesse, quando seu personagem rouba um, ele diz que está “reacostumando com os comandos”. Diretor e astro parecem se entender bem um com o outro e funcionam trabalhando juntos.

As criaturas em CGI são bem feitas, apesar de George se tornar apenas maior enquanto os outros animais ganham formas bizarras e mais perigosas. E a sequência final é bem executada, mas fica a impressão que falta pouco para The Rock se tornar algum membro do clã dos Ultra gigante e começar a combater os monstrengos.
O resto do elenco acaba sendo mal utilizado, o personagem de Joe Manganiello pouco aparece (e sente-se falta de um embate físico dele com The Rock). Claire (Malin Âkerman) e a Dra Kate (Naomie Harris) são personagens rasas e fracas. O único que se destaca é Harvey Russell, vivido por Jeffrey Dean Morgan (o Negan de “The Walking Dead”), cujo arco sofre uma virada até interessante.
“Rampage: Destruição Total” ainda não é o filme que vai mudar a história das adaptações de games para o cinema. Contudo não chega a ser uma grande bomba. É apenas um entretenimento capaz de segurar o espectador na cadeira, tornando-se esquecível logo após sua exibição.
Filme: Rampage: Destruição Total (Rampage)
Direção: Brad Peyton
Elenco: Dwayne Johnson, Naomi Harris, Malin Âkerman
Gênero: Ação, Aventura
País: EUA
Ano de produção: 2018
Distribuidora: Warner Bros
Duração: 1h 47min
Classificação: 12 anos

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