Como foi 2023 no campo das séries? Aqui apresentamos as melhores produções para a TV do ano. Confira a lista abaixo:
A MARAVILHOSA SRA. MAISEL
5ª e última temporada (Amazon Prime)
Foram 5 belas temporadas onde Amy Sherman-Palladino comprovou que a verborragia sacana de “Gilmore Girls” não era sorte de principiante. Pelo contrário, a maturidade com que impõe sua linguagem é fundamental para a delícia que foi acompanhar a jornada da ótima Mrs. Maisel.
THE CURSE
1ª temporada (Paramount+)
Nathan Fielder e Benny Sardine são mestres da dramaturgia do desconforto em seus trabalhos solos. Obvio que quando criassem juntos isso seria a tônica de suas visões de mundo doentias. E é exatamente isso. E ainda tem Emma Stone e sua expressividade diante disso tudo.
A NOVA VIDA DE TOBY
Minissérie (Star+)
Há uma abordagem iconoclasta dos relacionamentos que remete ao carisma e verniz do filme “500 Dias com ela”. E há a originalidade de ser quase em formato de crônica, junto ao charme de se passar em New York. Série adulta para público adulto. Em certos aspectos, joga pesado em nossa jugular.
COMPANHEIROS DE VIAGEM
Minissérie (Paramount+)
Apesar da repercussão das fortes e gráficas cenas de sexo homoeróticas, a minissérie aprofunda o pano de fundo do macarthismo, refletindo a complexidade da caça as bruxas pessoal e institucional que gravitava sobre os EUA dos anos 50.
ENXAME
1ª temporada (Amazon Prime)
Alegoria insana sobre a cultura do culto a celebridade e uma das protagonistas mais complexas e perturbadoras do ano. A cena da orelha (que para quem é fã de Beyoncé sabe ser bem baseada em fatos reais), é um achado.
A VIDA MENTIROSA DOS ADULTOS
Minisserie (Netflix)
Adaptação de mais um best-seller de Elena Ferrante, traz consigo toda a melancolia corrosiva do texto literário e certo encantamento (algumas vezes literais) com aqueles personagens lacônicas em perspectiva de uma Nápolis bem mais realista do que supomos.
THE CROWN
6ª e última temporada (Netflix)
Aqui pelo poderoso conjunto da obra, vale dizer que após uma quinta temporada aquém do que vinha apresentando até ali, finalizou de maneira correta, mas refém de suas próprias armadilhais;has de discurso (chapa branca). Tecnicamente, se firmou pelo esmero na competência.
NA MIRA DO JÚRI
Minissérie (Amazon Prime)
Particularmente sou bem difícil com comédias, mas foi impossível não gargalhar com essa comédia originalíssima, que nada mais é que um grande experimento social muito bem construído para entretecer e refletir.
TRETA
1ª temporada (Netflix)
Se são nas relações que revelamos o quanto podemos ser primitivos, a série faz disso toda uma dramaturgia incômoda e muito bem interpretada pelo casal Ali Wong e Steven Yeun. Seu desenvolvimento desemboca num dos melhores finais de série do ano.
OS OUTROS
1ª temporada (Globoplay)
O roteiro, quase perfeito, constrói personagens que regem a trama por si só, não o contrário, como costumamos ver em scripts no Brasil. Por isso, torna-se um microcosmo absurdamente crível dentro da crítica social que se direciona. Aliado a uma direção detalhista e interpretações precisas, a série foi uma bela exceção a preguiçosa regra.
THE LAST OF US
1ª temporada (HBO MAX)
Possivelmente a melhor adaptação de um jogo para o audiovisual. E a melhor escalação de elenco, E o melhor roteiro. Até hoje o terceiro episódio assopra na nossa cabeça…
CANGAÇO NOVO
1ª temporada (Amazon Prime)
Melhor série de ficção nacional do ano, bebe da eterna fonte dos faroestes clássicos para trazer um frescor ao gênero, com roteiro bem desenvolvido e paisagens bem fotografadas de um nordeste profundo e tensionado. Alice Carvalho como Dinorah, é possivelmente a personagem do ano.
THE BEAR
2ª temporada (Star+)
A habilidade de expandir a sólida competência da temporada de estreia para caminhos, digamos, mais filosóficos que propriamente narrativos, rende episódios antológicos e a certeza de que o céu é o limite para a genialidade que essa trama seguramente ainda tem a proporcionar.
VALE O ESCRITO
1ª temporada (Globoplay)
MELHOR SÉRIE NACIONAL DE 2023, trafega com admirável propriedade de pesquisa, pelas entranhas do paradoxo cultural do Rio de Janeiro que diz tanto sobre a sociedade em seu tempo, que merece ser guardado como documento histórico. A gama de personagens reais que dão forma a todo aquele absurdo, talvez revele mais que um esquema de contravenção generalizado, mas talvez um reflexo do que esse país é forjado. Brilhante!
SUCCESSION
4ª e última temporada (HBO MAX)
MELHOR SÉRIE INTERNACIONAL DE 2023 e possivelmente de todos os tempos. A solidez de Jesse Armstrong em criar aquela fauna em forma de família, é tão brilhante que mesmo sem ele ter a menor comiseração por eles, seus arcos dramáticos praticamente os faziam ganhar vida própria. Uma habilidade que só jóias do gênero como “Sopranos” e “Mad Men”, por exemplo, souberam estabelecer. Poderia versar sobre qualquer ponto da série – interpretações, direção, trilha, etc… – mas são seus geniais diálogos que ficam permeando na cabeça até hoje (como no vídeo acima). Eis mais um exemplar na chamada Era de ouro da TV americana”.
Série The Last of us boa adaptação? A série The Last of Us não tem senso de jornada.
O problema é que a série gastou muito tempo em histórias secundárias e personagens coadjuvantes.
Não o suficiente na jornada de Joel Pedro Pascal e Ellie Bella Ramsey.
Jogo teve cerca de 20 horas, tensão e lutas constantes.
Pode sentir e ver Joel e Ellie se unindo ao longo disso.
Os encontros de vida ou morte contra humanos e infectados contribuíram para a credibilidade do vínculo.
Mas a maioria está ausente na série.
Por causa disso, crescimento do relacionamento de distante a inseparável não parece bem ritmado e orgânico.
Ellie Bella Ramsey ou Joel Pedro Pascal na série The Last of Us.
Não se pareciam em nada com os personagens do jogo.
A interpretação da Ellie Bella Ramsey foi fraca e sua química com Joel Pedro Pascal não convincente.
Principalmente devido ao quão apressada a série The Last of Us é.
Muito poucos episódios para detalhar adequadamente.
Cortar grandes partes do jogo não ajudou a mostrar ligação.
Relacionamento crescente de forma emocionalmente satisfatória e convincente como a história original no jogo.
A série The Last of Us foi uma adaptação apressada do primeiro jogo.
Destruição da personalidade de personagens, quase nenhuma ação e infectados, novos personagens sem sentido.
Série The Last of Us adiciona coisas desnecessárias, o ritmo tão chato.
O jogo é bem mais denso que a série The Last of Us.
Acham que a série The Last of Us é uma adaptação fiel quando, na verdade, não é.
Tiraram e destruiram várias cenas cruciais e importantes do jogo.
Acham que a série The Last of Us é uma adaptação fiel quando, na verdade, não é.
Tiraram e destruirão várias cenas cruciais e importantes do jogo.
A série The Last of Us é decepcionante.
Tantas cenas cruciais do jogo são eliminadas e substituídas por preenchimento de personagens desnecessários.
Não parece um mundo no apocalipse, eliminaram os esporos.
Joel Pedro Pascal não foi impressionante, mas não me convenceu como Joel.
Tão fraco e sem mencionar que é burro.
Ellie Bella Ramsay a fizeram saber tudo e irritante em comparação com sua contraparte do jogo.
Também ela às vezes é sociopata. Tess perdeu seu atrevimento.
Bill sem sua paranoia e conflito com Frank.
Eu gostaria que Sam não fosse surdo.
Mal tem infectados, foi chato ficar assistindo episódios esperando algo acontecer.
Mudaram tanto os personagens Joel e Ellie na série The Last of Us que são irreconhecíveis.
Joel Pedro Pascal emocionalmente vulnerável e quase incapaz de sobreviver neste mundo pós-apocalíptico.
Castrado em comparação com o brutal que era no jogo.
Ellie Bella Ramsey era cheia de raiva que queria lutar contra todos o tempo todo.
Em comparação com sua personalidade mais compassiva e agradável que ela tem no primeiro jogo.
A Estrada, Filhos da Esperança, The Walking Dead.
Contaram histórias muito melhores e parecidas com a série The Last of Us anos atrás.
Joel Pedro Pascal parece um mendigo deprimido em vez de sobrevivente endurecido do jogo.