Com um show animado, competente e com direito a participação de uma “guitarrista” da plateia e até pedido de casamento
E chegou a hora da atração principal do Palco Mundo. O Green Day desfilou energia e ensinou como interagir com o público.
Desde o início da apresentação o vocalista Billie Joe Armstrong – aparentando muito menos idade do que tem -, o baixista Mike Dirnt e o baterista Tré Cool, resgataram a tradição dos power trios.
Interação nota mil
Era um show como esse que os idealizadores do conceito de “noite de nostalgia” devem ter pretendido desde o início.
Teve de tudo. Desde vários hits muito bem executados até covers inspiradíssimas (“Rock and Roll All Nite”, do Kiss), passando por uma fã tocando guitarra (e levando o instrumento pra casa) em “Knowledge”, do Operation Ivy.
Mas, o mais legal para o público deve ter sido o pedido de casamento feito por um fã para sua noiva durante a execução de “Boulevard of Broken Dreams”.
Foi, de longe, o melhor show dessa edição do festival até aquela data, mesmo (ou em razão de) ter sido moldado em torno do melhor disco da banda (American Idiot, de 2004). Foram seis canções do álbum.
Foi uma verdadeira redenção para uma noite cheia de baixos e erros. Não fica nenhuma dúvida de que o Green Day ainda tem muita coisa boa para apresentar, principalmente em um evento nos moldes do Rock in Rio.
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