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“The OA” se destaca para além de seu messianismo

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Paira sobre The OA, nova série da incansável Netflix, uma bruma de mistério nórdico ao mostrar o drama de uma garota cega que desaparece e é reencontrada, anos depois, agora com visão, e um pouco perturbada com o que seria seu seio familiar. A história do que aconteceu com Prairie ao longo dos sete anos é extensa e a série não parece ter pressa para contá-la.

A trama fica ainda mais intrigante quando o público descobre que a protagonista (que, após o retorno, só aceita ser chamada de OA) é, na verdade, Nina, uma criança russa que perdeu a visão depois de um acidente de ônibus. Agora, a jovem começa contando suas histórias para esse grupo de cinco pessoas, sobre o tempo que ela passou em cativeiro e suas experiências espirituais/cósmicas. Esses relatos vão se transformando num envolvimento com esses 5 seres, que se transformam em algo além do que 5 ouvintes.

É bom? Sim. Mas durante seus 8 episódios você pode tropeçar em certo estranhamento ao se deparar com doses de filosofismos que justificam, mas quase entram em descompasso com o roteiro. O bom é que Brit Marling, que além de viver a protagonista, vem a ser uma das criadoras da histórias, sabe muito bem a trama que tem em mãos, e sua abordagem da experiência de quase morte (EQM) vai se revelando muito mais interessante que algumas esquisitices místicos.

E o final tem um clímax que pode resumir toda a série: estranho, belo e emocionante. The OA não vem para ser a grande série do momento, mas se torna grande por construir bem os momentos que lhe servem.

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