Como cineasta e cinéfilo, Martin Scorsese tem expressado suas preocupações em relação ao futuro do cinema. Em entrevista à BBC Culture, ele expressou seu temor de que a arte do cinema esteja sendo ameaçada pela ascensão dos serviços de streaming e pelo domínio de franquias de grande sucesso. Scorsese acredita que a tendência para o conteúdo manufaturado deixa pouco espaço para filmes artísticos e significativos, essenciais para a preservação da história do cinema.
As preocupações de Scorsese não são infundadas. A pandemia COVID-19 acelerou a mudança para serviços de streaming, o que levou a um declínio na frequência ao cinema. A pandemia também forçou os estúdios a adiar ou cancelar os lançamentos nos cinemas, o que impactou ainda mais a indústria cinematográfica. Scorsese, juntamente com outros cineastas como James Cameron e Clint Eastwood, alertaram que os cinemas poderiam não sobreviver à pandemia.
Apesar destes desafios, Scorsese continua optimista quanto ao futuro do cinema. Ele acredita que os cineastas devem continuar a ultrapassar limites e criar filmes significativos que repercutam no público. O último filme de Scorsese, Assassinos da Lua das Flores (Killers of the Flower Moon), é uma prova de seu compromisso em preservar a arte e criar cinema significativo.
Como um dos maiores cineastas de todos os tempos, sem dúvidas vale prestar atenção ao recado dado por Martin Scorsese.
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