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Johnny English ataca novamente

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Alguns personagens colam nos artistas e mesmo que venham a ter outros papeis de destaque, sempre serão lembrados por eles. Sean Connery será sempre o 007, assim como Peter Sellers será sempre ligado ao inspetor Clouseau e Rowan Atkinson, ao Mr. Bean.
Atkinson, hoje uma instituição britânica, volta a desfilar o seu humor clássico na nova aventura do agente secreto do MI 7, Johnny English, cuja última aparição nas telonas já faz sete anos.
Johnny English 3.0 (Johnny English Strikes Back, no original em inglês) é uma comédia da velha guarda. Há momentos nos quais é impossível não lembrar de filmes como Corra Que a Polícia Vem Aí, A Pantera Cor de Rosa e, claro, os filmes anteriores da franquia.
 

 

Analógico

O humor do longa é analógico, assim como o seu enredo. Aposentado e dando aulas para alunos de uma escola primária, English é reconvocado para o seu antigo posto de agente secreto depois de um ataque cibernético que revelou a identidade de todos os agentes em atividade.
Ele precisa descobrir a identidade do vilão e neutralizar a ameaça.A história não é lá muito nova ou criativa, mas é o veículo perfeito para as caretas e confusões de Bean, digo, English, e seu fiel escudeiro, o agente Bough (Ben Miller).
 

 

Bond Girl

Outra característica dos agentes secretos ingleses é a presença de belas figuras femininas em seus filmes. Dessa vez, English (re)aproveitou o talento de Olga Kurylenko (um dos pares românticos de Daniel Craig em 007 Quantum of Solace).
E, acredite, uma relação entre os dois parece tão improvável que você chega até a torcer pelo herói. Mais estranho ainda, a dupla tem uma boa química e timing humorístico.
 

Inocência e algumas (boas) risadas

No fim das contas, entre qualidades e defeitos, Johnny English 3.0 cumpre o seu papel, que é tirar risadas do público, mesmo em gags que os mais velhos vão achar familiares. Mas é um filme onde há Rowan Atkinson e isso garante sempre algum bom momento (preste atenção na cena onde ele usa a realidade virtual).
Além de Atkinson, Kurylenko e Miller, o filme ainda conta com a luxuosa participação de Emma Thompson, como a primeira-ministra da Inglaterra, que faz o tradicional papel do superior que não acredita na capacidade de seu comandado.
O filme vai virar uma boa opção para as sessões da tarde e deve fazer sucesso nos canais a cabo. Vale a ida ao cinema se a ideia for esvaziar o cérebro ou dar algumas risadas antes do festival de lágrimas de Bohemian Rhapsody, que também entra em cartaz nesta quinta (1).

Cotação: 3/5

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