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Batman: Arkham Asylum

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Continuando nosso especial de 70 anos de Batman, há pouco mais de uma semana foi lançado o mai recente game do Homem Morcego e eu tive o prazer de jogá-lo. E que jogo é esse meus amigos…

Batman Arkham capa

Primeiro, o visual. A apresentação no melhor estilo hollywoodiano, nos mostra Batman levando o Coringa até o Asilo de Arkham para mais um tempo preso. Logo de cara o Unreal Engine, no qual o jogo foi baseado, mostra seu serviço. Os gráficos são realistas, limpos e sujos, sombras passam pelo rosto dos personagens enquanto falam, o jogo de luzes em um local que mistura uma arquitetura gótica, com algo mais moderno é algo a se notar. A definição nos modelos dos personagens é outro fator interessante.

Falando em visão, é interessante de se começar a falar da jogabilidade com os tipos de visão ao qual somos apresentados. O modo normal nos permite visualizar os gráficos com perfeição e detalhes, porém, grande parte do jogo terá de ser feita usando o modo Detetive, em que Batman consegue enxergar através das paredes e vislumbrar certos detalhes que até então passariam desapercebidos.

detective vision

Nesse modo, conseguimos visualizar o estado emocional das pessoas pelo batimento cardíaco delas, bem como ver quem tem ou não armas de fogo com sim, permitindo assim ao jogador que escolha o melhor método para derrubar aqueles inimigos em específico.

Quanto aos inimigos, a segunda coisa que chama a atenção neles (a primeira era o visual) são as dublagens. Mark Hammill novamente empresta sua voz ao Coringa e, mesmo ele sendo mais caricato do que o Coringa de Heath Ledger, eu digo que eu sempre vou adorar como essa versão me dá arrepios, especialmente porque ele traz mais aquela imagem do palhaço assassino do que o próprio Ledger fez. Falando nas dublagens, deixo aqui uma nota de parabéns para a perfeição com que cada um dessas foi feita e a perfeita sincronia com os gráficos do jogo.

Zsaz

Kevin Conroy, o mesmo dublador do Batman na primeira série animada (da década de 90), volta ao papel com perfeição. Somando-se a ele, Arleen Sorkin vem de volta ao papel da personagem que ela ajudou a criar: Arlequina. E quão doida pode ser uma mulher vestida metade de palhaço, metade de enfermeira, totalmente pirada! Por fim, o segundo dublador que é mais escutado no jogo inteiro e merece os aplausos é Wally Wingert pelo perfeito trabalho feito com o Charada.

As vozes são muito importantes nesse jogo pois a todo o momento ouvimos algo, sem poder ver direito, criando um clima de suspensa e terros dentro de um local em que os loucos tomaram conta do hospício e agora é cada um por si para ninguém morrer. O ambiente é um show aparte. O jogo nos permite agir de diversas maneiras para capturar ou derrubar os inimigos comuns, e quando encaramos os chefes, a mente tem que funcionar para que se perceba aquele momento certo para agir e derrubar o inimigo. A luta contra Bane por exemplo é assim:

Se você tenta partir para a ignorância, ele te arremessa longe, dando um dano excepcional. Porém, quando ele parte para cima de você, têm-se uma brecha que dura segundos, em que dá para jogar um batrangue e tirar a concentração dele, fazendo ele bater a cabeça na parede, dando tempo de você subir nas costas dele (ao melhor estilo God of War), e arrancar os tubos de Veneno que o alimentam.

Batman-Arkham-Asylum

Sobre as lutas, nada se tem muito o que falar. No começo, quando se encara os capangas desarmados, basta ficar esmagando o botão de ataque, conciliando com um eventual botão de contra ataque no momento certo e pronto, capangas no chão. Mas eles são inteligentes e chega-se um ponto em que se luta contra uma dúzia deles armados com canos, facas e pedaços do ambiente. Aí, entra-se os golpes para tontear o inimigo, batrangues na fuça, etc… Óbvio que isso pode ser evitado em alguns momentos ao atacar eles um por um, mas nem sempre o jogo ter permite isso.

No final das contas, esse foi simplesmente o melhor jogo jpa feito para o Homem Morcego e, é quase certo de se dizer, um dos melhores jogos baseados em história em quadrinhos. A variedade de situações, a IA dos inimigos, as charadas escondidas, o desafio dos chefes, tudo isso nos impôem uma novidade enquanto o jogo passa. Basta agora vocês escolherem em qual plataforma jogar: PS3, XBox 360 ou PC.

Nota: 9.5 (Não dou dez porque eu fui dar um especial na cara de um capanga e o gráfico comeu o pé do Batman bem na hora que ele ia arrebentar a fuça do cara).

J.R. Dib

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