Bitscópio: Alone in the Dark

I am a man who walks alone…

Bitscópio: Alone in the Dark – Ambrosia

De volta com a coluna que, excepcionalmente, terá uma trilha sonora heavy metal para acompanhar o clima de filme deste jogo de terror. Fear of the daaaark!!

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=Nba3Tr_GLZU[/youtube]

Em 1992, a Infogrames estava chegando ao seu ápice de fama, vindo a se tornar uma das mais famosas empresas de games da Europa tendo sobrevivido à queda da Atari nos anos 80 e virou, posteriormente, dona da própria e de empresas como Hasbro Entertainment e a GT Interactive. Isso até o começo do século XXI quando a empresa começou a aumentar seus débitos e teve de se livrar de vários jogos que estavam em seu nome até chegar ao ponto de agora ser apenas ATARI inc.

A História

O jogo permite a escolha de um personagem jogável homem ou mulher. O homem é Edward Carnby, um investigador contratado para achar um piano no sotão da casa onde Jeremy Hartwood cometeu suicídio. A personagem feminina é Emily Hartwood, sobrinha de Jeremy, que quer encontrar este mesmo piano por desconfiar que há uma gaveta secreta dentro dele que pode conter as razões do suicídio de seu tio.

O piano se encontra no topo do casa e subir até lá não é problema. O pau começa quando o jogo permite que se controle o jogador e logo começam a surgir zumbis e monstros atacando o protagonista. A partir daí é obrigação do jogador sobreviver de todas as formas possíveis e imagináveis aos ataques dos monstros, que nem sempre podem ser derrotados e descobrir como escapar da mansão e descobrir os segredos que ela encerra.

Abaixo, podemos ver a introdução e de lá já passamos aos gráficos

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=z22DhbOZMbU[/youtube]

Gráficos e Jogabilidade

O que se esperar de um jogo dos primórdios dos gráficos 3D em rede de pixel? É tosco, é podre, os zumbis eram toscos, tudo se movia em câmera lenta e inclusive você percebia que ia morrer em câmera lenta quando um dos controles resolvia não ajudar.

Os comandos que o jogador podia fazer eram empurrar, abrir, usar, fechar e lutar, por diversas vezes eu me peguei tentando “abrir” um zumbi sem querer porque tinha colocado o comando errado. Morte certa e estúpida.

A grande sacada do jogo, por ser de sobrevivência, era morrer e recomeçar um pouco antes, aprendendo onde errou e tentar evitar a morte. Em diversos lugares é possível de se evitar que sequer os monstros apareçam, mas, para descobrir isso, só com walkthrough, o que tira e muito a graça do jogo originalmente.

Bitscópio: Alone in the Dark – Ambrosia
O foda é que pela jogabilidade ser tosca, em diversos momentos acontecem mortes estúpidas que poderiam ter sido evitadas. O bom é que ser tocado nem sempre implica em morte e sua vida ainda é razoavelmente alta, porém, nada demais.

Os sustos são bons, porém acontece com este jogo o que acontece com os antigos filmes de terror; ele acaba virando piada para a nova geração. Hoje em dia, ao se jogar o que se vê é uma jogabilidade sofrível em um jogo de sobrevivência que os sustos, que deveriam ser um dos pontos altos, já não tem mais graça. Ainda assim, para quem jogou na época, sabe que tinha horas que simplesmente se ficava arrepiado esperando a qualquer momento acontecer alguma coisa.

A partir deste jogo, surgiram séries como Silent Hill e Resident Evil, ambos com gráficos melhores e mais bem vistos entre o público, porém, Alone in the Dark sempre é garantia de algumas horas de diversão para os fãs, especialmente o terceiro da série que veio com muitas melhorias, da mesma forma que o melhor Silent Hill é o segundo, sem dúvida alguma.

O clima do primeiro tentou ser recriado no último jogo da série a sair para os consoles da nova geração, mas já não era a mesma coisa e ele acabou sendo um grande fracasso. Para os fãs deste tipo de jogos, a Konami prometeu um novo Silent Hill ainda este ano e com maior enfase no horror e menor na ação, como era no começo da série. Vamos ver o que nos espera em um futuro não muito distante.

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