As múltiplas definições do afeto são abordadas nas canções da banda Teorias do Amor Moderno, que se reinventa como power trio no EP “Trilátero”. O nome reflete a nova formação do projeto, onde seus três integrantes se completam com medidas iguais, para que a música aconteça. Gravado, mixado e masterizado por Lisciel Franco, o novo álbum está disponível nas plataformas de música digital.
Baseada em Santo André e atualmente formada por Larissa Alves (vocal e guitarra), William Sales (baixo e backing vocal) e Maurício Rios (bateria), a banda faz um rock alternativo moderno e pop. Com 11 anos de estrada, a Teorias vive um recomeço neste novo trabalho.
“A formação do nosso último single contava com cinco integrantes, e desde agosto de 2017 tivemos a decisão de seguir como um power trio. E foi um grande desafio encarar esse novo formato, porque eu não era guitarrista. Quando tocava, era uma ou outra música em shows e assumir a guitarra foi quase que assustador no começo, nunca havia pisado em um pedal na vida”, se diverte Larissa.
Cantora, compositora e musicista, ela teve seu primeiro contato com a música ainda na infância, quando cantava ao lado da mãe organista. Aos 13 anos começou a tocar, fez parte das bandas The Disease e Meras Mortais até chegar na Teorias, onde divide seus sentimentos em forma de canções. Ao lado dela está o baixista William Sales, que estudou no Conservatório Musical Ibirapuera em São Paulo e toca contrabaixo desde seus 14 anos. E na bateria, Mauricio Rios. Ele é baterista desde os 11 anos e descobriu seu talento quando fez a sua primeira apresentação tocando com os seus dois irmãos mais velhos, que foram os grandes responsáveis por fazê-lo entrar no mundo da música. Eles contam com uma discografia formada pelo EP homônimo (2013) e pelo single “Obrigada, não!” (2016).
Chamando atenção para essa nova fase está o single “Ao Amor”, escolhido como música de trabalho do EP. A faixa ganhou um clipe recentemente, traduzindo em imagens o seu compromisso com diversidade e empatia por pessoas e amores das mais variadas formas.
“Trilátero” foi gravado no estúdio ForestLab, em Petrópolis (Rio de Janeiro) de modo analógico, em fita, sem plugins, sem edições e com o som mais próximo possível do que é a Teorias ao vivo.
“Por ser a primeira gravação como trio, era de extrema importância nos ouvirmos de forma real. Então esse EP, pra nós, é como se fosse a nossa ‘verdade absoluta’. Optamos por fazermos esse trabalho orgânico, e agora podemos afirmar que essa é melhor identificação que tivemos como formação, por ouvirmos os sons reais de nossos instrumentos e da minha voz. Enfim, somos nós”, conclui Larissa.