Um ano musical bastante intenso. Abaixo, você confere a lista dos melhores álbuns lançados em 2023.
Carly Rae Jepsen – “The Loveliest Time”
Além de ser um complemento do ainda recente “The Loneliest Time” (2022), acena para novas possibilidades futuras. A própria diz: “Depois de uma estação de hibernação, vem a estação do florescimento. Conheci a solidão e descobri a beleza dela. Mas agora o mundo se abriu novamente e, por sua vez, nós também“.
Olivia Rodrigo – “GUTS”
Em seu segundo álbum, a cantora norte-americana já mostra maturidade, com um pop mais diversificado e influenciado pelo rock.
Lana Del Rey – “Did You Know That There’s a Tunnel Under Ocean Blvd”
A cantora troca o pop pela densidade de arranjos e letras e oferece seu melhor álbum da carreira.
André 3000 – “New Blue Sun”
Conhecido por seu trabalho com o Outkast, além de colaborações ao longo da última década com nomes como Frank Ocean, James Blake e Beyoncé, o compositor surpreendeu ao deixar as rimas de lado e abraçar um clima atmosférico dialogando com o jazz. Nesse álbum contemplativo, André troca a verborragia pela flauta.
Karol G – “Mañana será bonito”
Karol G foi sem dúvidas uma das artistas latinas com mais holofotes em 2023. O The Guardian destacou que “a habilidade de Karol reside em melodias evocativas que transcendem qualquer barreira linguística”.
Metallica – “72 Seasons”
Os reis do thrash metal trouxeram um bom disco em 2023 mostrando que o gênero ainda tem lenha para queimar, ao contrário do que os mais pessimistas acreditam.
Fito Páez – “EADDA9223”
O artista argentino Fito Páez regravou as músicas de um de seus álbuns mais lendários, ‘El Amor Después Del Amor’, com nomes como Antonio Carmona, Elvis Costello, Estrella Morente, Nathy Peluso e Nicki Nicole.
Tainy – “DATA”
O compositor porto-riquenho Tainy não decepciona em seu primeiro álbum solo de estúdio. E ainda apresenta colaborações com artistas como Bud Bunny, J Balvin, Daddy Yankee e Julieta Venegas.
Ana Frango Elétrico – “Me chama de gata que eu sou sua”
Delicioso álbum lançado pela jovem após um hiato de quatro anos. Além de compor as faixas ela também produz. Destaque para os arranjos de cordas de Dora Morelenbaum (em seu debut como arranjadora) e de metais, por Marlon Sette.
Noname – “Sundial”
Influenciado por grandes nomes como Nina Simone, Missy Elliott e Toni Morrison, a rapper Noname surpreende mais uma vez com um disco poderoso, cheio de letras instigantes e muita sofisticação.
Letrux – “Letrux como mulher girafa”
É um autorretrato poderoso da artista, com músicas explosivas na linha das que costumam incendiar seus shows. Mais do que consolidada como uma das compositoras mais notáveis do Brasil, ainda traz como convidado Lulu Santos, na dançante e nostálgica ‘Zebra’.
Yo La Tengo – “The Stupid World”
A banda indie de Hoboken, Nova Jersey, mantém sua relevância com um belo álbum de canções bastante inspiradas.
Mahmundi – “Amor Fati”
Mahmundi nos presenteou com mais um ótimo disco em 2023. O título que se traduz como “amor ao destino” (expressão latina que procura traduzir a ideia de “não só suportar o que é necessário, mas amá-lo”) anuncia uma série de composições confessionais, misturando o melhor da MPB e da música alternativa
Luiza Lian – 7 estrelas | quem arrancou o céu?
Cinco anos depois, esse novo álbum produzido em parceria com Charlies Tixier mistura elementos orgânicos e eletrônicos, abordando temas como desejo (em ‘Homenagem’) e sobre a condição humana (‘Deságua’).
PJ Harvey – “I Inside the Old Year Dying”
Mais uma vez somos envolvidos pelo ambiente enigmático de PJ Harvey o registro produzido em parceria com Flood e John Parish, com quem a artista tem colaborado desde a década de 1990, traz canções que utilizam uma abordagem singular. São doze composições que parecem pensadas para serem desvendadas pelo ouvinte.
Caroline Polacheck – “Desire, I Want to Turn into You”
Uma das sensações da música esse ano, o disco chegou no Dia dos Namorados do hemisfério norte (14 de fevereiro). Joias como ‘Billions’, ‘Sunset’ e ‘Welcome to My Island’ conquistaram fãs e a crítica.
Rolling Stones – “Hackney Diamonds”
Meio que de surpresa, os Stones lançaram seu novo álbum, o primeiro de inéditas em 18 anos. São 12 faixas em que a banda veterana procura não reinventar a roda, mas se apoiar no legado de mais de 60 anos de carreira, tendo como principal referência a fase anos 70. Um belo presente para os fãs.
Depeche Mode – “Memento Mori”
A banda, referência do Synth Pop oitentista, mostrou um incrível rigor com esse épico novo álbum.
Anohni and the Johnsons – “My Back Was a Bridge for You to Cross”
Com a ativista LGBTQ+ Marsha P. Johnson estampada na capa, o quinto álbum de estúdio da banda afirma sua maturidade musical, revestido de soul vintage.
Blur- “The Ballad of Darren”
Ninguém dava muito pelo novo álbum do Blur. Depois de “Magic Whip”, parecia que a banda seguiria vivendo apenas de shows, enquanto seu líder Damon Albarn volta sua criatividade para o Gorillaz. Mas eis que a banda volta com esse que pode, sem susto, configurar entre os melhores da banda, lado a lado com os que foram lançados no auge da popularidade nos anos 1990.
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