O Disney+ chega mesmo à América Latina nesse ano e já está confirmada a data: novembro, segundo revelou o presidente da Disney, Bob Chapek em reunião que detalha os ganhos da empresa durante o ano fiscal (via Omelete).
“Apesar dos desafios impostos pela pandemia, seguimos crescendo com o incrível sucesso da Disney+“, disse o CEO. “O alcance mundial de nosso portfólio de serviços direct-to-consumer [“direto ao consumidor”, em tradução livre] agora passa dos 100 milhões [contando assinantes da Hulu e da ESPN+], uma marca significativa e comprovação da nossa estratégia DTC, que vemos como o futuro do crescimento da empresa.
O catálogo do Disney+ abriga todas as animações clássicas dos Estúdios Disney, mais as produções da Touchstone Pictures, Buena Vista e, claro, Marvel, Star Wars, Pixar e National Geographic. Devido à pandemia do novo coronavírus, duas produções do estúdio programadas para o cinema, Artemis Fowl e Mulan, foram direcionadas para a plataforma.
Há que se ver como ficará a situação no Brasil, uma vez que a entrada do serviço no do país está sendo contestada pela Claro, que teria denunciado o streaming à ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações). A alegação é de que o Disney+ não traz conteúdo nacional em seu catálogo, o que vai de encontro com a Lei da TV Paga, que estabelece cotas de conteúdos produzidos no Brasil. A Claro, dona da plataforma Now, enxerga o streaming da Casa do Mickey como concorrência desleal. A decisão da ANATEL sai em agosto.
Em menos de um ano, o número de assinantes do Disney+ chegou a 57,5 milhões de pessoas. Para se ter ideia, as projeções eram de alcançar 60 milhões em 2024.
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